Um amigo de Taynara Della Giustina, mãe da menina Mariah Della Giustina Gonçalves, assassinada no último dia 25, em Braço do Norte, aos 10 meses de vida, diz que a bebê estava com o fêmur quebrado havia pelo menos 30 dias antes da morte.
O homem, que não quer se identificar, afirma que o padrasto, 21 anos – réu confesso do crime – disse à mãe da menina que ela tinha caído da cama. Chegou a ser levada ao Hospital Santa Teresinha, aonde recebeu, segundo a testemunha, o diagnóstico de luxação.
Apenas três dias antes da morte, durante consulta com um médico em Tubarão, foi que se descobriu a fratura no osso de uma das pernas. “Agora, a família acha que o réu pode ter quebrado o osso de Mariah”, diz.
Em entrevista, o delegado William Cezar Sales, responsável pela Divisão de Investigação Criminal – DIC de Tubarão, descartou a hipótese de que a fratura tenha sido causada pela queda da cama. “Teria que ser um trauma de moderada à alta intensidade, ou seja, uma forte batida”, explica.
O amigo de Taynara comenta também a informação de que a menina estava com manchas vermelhas pelo corpo. Diz que elas podem ter sido provocadas por mordidas do próprio padrasto. “A mãe do acusado conta que foram por brincadeira. Mas como deixariam marcas?”, questiona.
Segundo ele, Mariah deve ter morrido às 9h30min daquele dia 25. O homem conta que o acusado mandou uma foto para Taynara em que a filha aparece com o iogurte na boca, quando na verdade já estaria morta. “Ele mandou mensagem para dizer que estava tudo bem. Ninguém esperava que isso acontecesse”, afirma.
O advogado Bertilo Borba, que representa o acusado do crime, disse que só vai comentar a versão do amigo da família na próxima segunda ou terça-feira.
Com informações do Portal Notisul