Depois de participar da etapa estadual, na categoria ensino fundamental, quatro estudantes da oficina de robótica do Sesi Escola de Criciúma vão disputar a fase nacional da Olimpíada Brasileira de Robótica em São Paulo.
O projeto criado pelo grupo, intitulado Carvoeiros Robots, superou as outras nove equipes concorrentes do Estado e agora conforme o site Engeplus, no nacional, a competição vale uma vaga para o mundial que acontece na China.
Conforme o professor de robótica da instituição, Cleber Marinho Junior, esta é a primeira vez que eles participam da oficina prática e também a primeira vez que uma escola da cidade participa da etapa nacional. “Estamos muito felizes. Esse processo foi de muito aprendizado para eles. Nós, professores, notamos o quanto eles melhoraram. Aprenderam a superar, reconhecer e resolver problemas. Foi um ganho tecnológico”, frisa
Os estudantes também estão empolgados. Mas para eles vencer o nacional não é prioridade. “Essa é a primeira vez que participamos. Já estamos felizes por vencer o estadual. Isso representa nossa competência e sabemos que o nível da competição aumenta cada vez mais a partir de agora. Pretendemos aprender com as outras equipes e melhorar cada vez mais”, destaca o estudante João Vitor Bernardino.
A Olimpíada – A disputa da etapa nacional deste ano segue com o mesmo tema de 2013. Os participantes devem construir um robô e programá-lo para enfrentar o seguinte desafio: caminhar por uma arena (um tipo de maquete) com alguns obstáculos e salvar uma “pessoa”.
A intenção é imitar um cenário de guerra onde o ser humano não possa chegar, somente o robô. Na fase estadual o protótipo só precisava caminhar pela arena e enfrentar os obstáculos. Por isso, o robô precisou ser programado de forma diferente para a nova fase.
Se os estudantes vencerem a etapa nacional, disputarão o mundial na China. O nacional acontece do dia 19 ao dia 22 de outubro. A escola custeará hospedagem e transporte para os estudantes.
Para o professor, competições assim ajudam a pôr os conhecimentos teóricos em prática e estimulam tanto quem participa, quanto quem presencia o projeto de perto. “As outras 150 crianças que fazem a oficina estão empolgadas e querendo saber como participar também. Os quatro se tornaram um tipo de herói para os alunos menores”, conta o professor.
Com informações: Cyntia Amorim/Engeplus