Seja na Espanha ou em Londres a experiência é positiva
Elas desembarcaram cheias de sonhos, com lembranças e histórias que compõem a busca pelo conhecimento. As alunas Maria Milioli, do curso de Medicina, e Lais Joner, de Psicologia, estão de volta à Unesc para completar a graduação, que será marcada para sempre pelo aprendizado adquirido no intercâmbio.
“A primeira semana é a mais difícil”, afirma Lais, que passou seis meses na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha. Ela comenta que os espanhóis são conservadores de início, “Mas conforme você convive eles se tornam mais próximos. Fiz várias amizades que me acompanharam durante o período que estive no intercâmbio”, explica a aluna.
Na Espanha, as aulas teóricas são separadas das práticas. Para Lais esse método auxiliou na fixação das matérias, mas a maior diferença que ela observou foi a autonomia dos alunos. “Você precisa estar atento a tudo para ir bem nas matérias, são os alunos que procuram os professores e vão atrás dos conteúdos, porque se acabar ficando para traz, reprova. Essa independência com certeza contribuiu no meu desenvolvimento, não só profissional, mas pessoal também”, ressalta.
Maria ficou por um ano na University of Roehampton, em Londres. Ela afirma que a maior diferença no ensino foi a forma de avaliação. “Desde os primeiros anos de ensino eu fui acostumada com a aplicação de provas, mas em Roehampton é diferente, grande parte das minhas avaliações eram realizadas por meio de dissertações e relatórios”, comenta.
Durante a viagem Maria conheceu muitos lugares, pessoas e idiomas. Ela afirma que 2014 foi um ano de muitas experimentações. “No final do intercâmbio uma amiga me perguntou: "Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?”, e eu percebi que só em 2014 foram tantas "primeiras vezes" que eu nem conseguia contar! Pegar o metrô em Londres, primeira aula de alemão, novos relacionamentos, aperfeiçoar o inglês, participar de uma publicação científica, conhecer outras culturas, foram muitas e todas inesquecíveis”, ressalta.
Para o reitor da Unesc, Gildo Volpato, a viagem traz uma nova visão de vida aos estudantes. “O intercâmbio fortalece o aluno não só como profissional, mas também como ser humano. É uma experiência que será representada ao longo da vida, por meio de um novo olhar, que permite ao estudante o poder de trazer inovações para o meio em que vive”, comenta.
Colaboração: Mayra Lima / Comunicação Unesc
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