Saúde

Aedes aegypti: Mais de 10 mil focos do mosquito são identificados em SC

Número registrado nos primeiros três meses de 2019 é 59,6% superior ao verificado no mesmo período de 2018.

Foto: Divulgação

O novo boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC) aponta um crescimento no número de focos do mosquito Aedes aegypti no estado. Conforme o levantamento, entre 30 de dezembro de 2018 e 23 de março de 2019, foram localizados 10.139 focos em 160 municípios. Comparado ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 6.352 focos em 128 cidades, houve um aumento de 59,6% dos casos.

De acordo com a Dive/SC, o aumento do número de focos está associado ao Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), no qual ocorreu a coleta de larvas pelos municípios infestados, para o conhecimento do Índice de Infestação Predial (IIP).

Em relação à situação entomológica, 80 municípios são considerados infestados, o que representa um incremento de 19,4% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 67 cidades nessa condição. Em comparação ao último boletim, houve a inclusão de Romelândia na lista. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

No Sul de Santa Catarina, apenas Passo de Torres consta como município infestado pelo Aedes aegypti. Segundo o boletim, até o dia 23 de março, já haviam sido encontrados focos do mosquito em Balneário Gaivota, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Araranguá, Maracajá, Forquilhinha, Criciúma, Içara, Lauro Müller, Tubarão, São Ludgero, Braço do Norte, Grão Pará e Imbituba.

Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:

Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
Mantenha lixeiras tampadas;
Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
Mantenha ralos fechados e desentupidos;
Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
Retire a água acumulada em lajes;
Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
Caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para o atendimento.

Com informações do Portal DNSul

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