Fernanda Fleck Freitas, é investigada por ser suspeita de levar a ordem de presos aos assassinos de agente penitenciária
Há 12 dias presa, a advogada de Tubarão Fernanda Fleck Freitas, de 28 anos, deverá ser encaminhada para um quartel da Polícia Militar no Estado. A determinação é do juiz da 1ª Vara Criminal de São José, Otávio Minatto, o mesmo que decretou a prisão preventiva da acusada de estar envolvida na morte da agente penitenciária Deise Alves.
De acordo com a decisão, atendendo um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o comando geral da Polícia Militar deverá disponibilizar uma sala para acomodar a acusada. O local precisará ter instalações e comodidades adequadas, sem grades. Outra opção solicitada foi a prisão domiciliar, que teve parecer contrário do Ministério Público.
A última informação era de que Fernanda estava reclusa no Presídio de Tijucas. Ontem no fim da tarde, a assessoria de comunicação da Polícia Militar no Estado informou que a advogada ainda não havia sido transferida para nenhum quartel e não havia confirmação para qual local ela poderia ser encaminhada. É o comando da corporação que deve definir qual o quartel ela ficará.
Segundo representantes das secretarias de Segurança Pública e Justiça e Cidadania, a prisão da advogada pode estar relacionada com a segunda onda de atentados no Estado (leia mais sobre os últimos ataques na página 8 do DS). Com a prisão, teria sido interrompida a comunicação entre os presos do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e criminosos das ruas.
Fernanda atuava em Tubarão desde 2007, quando se formou. Ela é investigada por ser suspeita de levar a ordem de presos aos assassinos da agente penitenciária Deise Fernanda Melo Pereira Alves, morta com um tiro dentro do carro do marido, no dia 26 de outubro do ano passado. Ela não conseguiu explicar à polícia os motivos de ter visitado na cadeia os líderes da facção criminosa.