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Adolescente morre após ser baleado por policiais em troca de tiros

Garoto de 16 anos é suspeito de roubar pistola de PM que estava de folga. Ele estava com duas armas, nenhuma do policial, quando foi abordado.

Foto: Polícia Militar / Divulgação

Foto: Polícia Militar / Divulgação

Um adolescente de 16 anos morreu após troca de tiros com a Polícia Militar na noite de domingo (27) em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. Ele é suspeito de roubar a pistola de um policial que estava de folga.

Segundo o comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel José Evaldo Hoffmann Junior, o adolescente e outro suspeito renderam os clientes de uma pizzaria e roubaram a arma do policial e o dinheiro do caixa do estabelecimento, no bairro Vila Real. Os dois fugiram em uma moto.

Já em outro bairro, um deles deixou a motocicleta e fugiu para um terreno baldio. Ele foi encontrado em uma garagem e apontou a arma para os policiais. Segundo a Polícia Militar, houve troca de tiros e o rapaz foi atingido. Nenhum policial ficou ferido.

A polícia não informou quantos policiais estavam envolvidos na ocorrência, mas um cerco foi realizado para encontrar o adolescente, que morreu no local.

De acordo com o coronel Hoffmann, o adolescente que morreu estava com um revólver e uma pistola, mas nenhuma das armas era a roubada do PM. "O policial e o dono do estabelecimento o reconheceram. A pistola do policial ficou com o outro que não foi encontrado, mas já foi identificado", afirma.

O adolescente possuía 13 passagens policiais por tráfico de drogas, posse de entorpecentes, roubo e por furto, conforme a Polícia Militar. Até a manhã desta segunda-feira (28), o corpo do garoto, que morava em Camboriú, continuava no Instituto Médico do Legal – IML.

Procedimento

Dois procedimentos serão instaurados pelo 12º Batalhão da Polícia Militar. "Nossa missão é apresentá-lo na delegacia, mas ele reagiu. Vamos investigar o que de fato aconteceu. O outro procedimento é devido à arma roubada", detalha o comandante. Conforme o site G1 SC, não foi possível contato com a Polícia Civil até a publicação da reportagem.