Não há sinalização para negociações
Foto: Lucas Jorge/Clicatribuna
A greve dos bancários segue forte na região Sul. Em Lauro Müller as duas agências bancárias da cidade, Bradesco e Banco do Brasil, aderiram à greve. Apenas os serviços nos caixas eletrônicos estão funcionando. Já em Orleans, além do Banco do Brasil e Bradesco, a Caixa também suspendeu as atividades.
Hoje a população só pode contar com serviços de auto-atendimento. Porém, para driblar o problema, alguns clientes estão buscando alternativas fazendo suas transações nas agencias dos Correios, casas lotéricas ou nas cooperativas de credito.
Em Criciúma a adesão continua com 100% em todos os bancos. Em outros municípios da região a luta para a paralisação em todos os bancos ainda continua, apesar de a adesão ser grandes ainda há resistência em alguns bancos.
“A adesão é cada vez mais forte, nesta sexta-feira já contabilizamos 8.500 agências fechadas em todo país. Os bancos públicos estão 100% parados em Criciúma e nas cidades do interior. Há uma agência do Bradesco e uma do HSBC em Cocal do Sul abertas”, afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de Criciúma, Ronald Pagel, em entrevista ao site Clicatribuna.
Ainda segundo Pagel, não há indícios para que a greve chegue ao fim. “Ontem foi realizada uma assembleia para ver como está a greve e dar um encaminhamento para a negociação, para que a Federação Brasileira de Bancos (Fenaban) nos receba, mas até agora nada. Infelizmente esse silêncio só mostra a intransigência com que os banqueiros têm tratado os bancários”, diz Pagel.
