Os seis envolvidos devem responder pela prática de cinco crimes
Os cinco homens e uma mulher acusados de participação no sequestro de uma menina de 11 anos em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, vão responder pela prática dos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e extorsão mediante sequestro. Um deles também deve responder por posse de drogas para uso pessoal.
O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) apresentou denúncia contra as seis pessoas envolvidas no sequestro de uma menina de 11 anos no mês de agosto, em Criciúma. O documento já foi aceito pela Justiça, portanto, todos os denunciados se tornaram réus na ação.
Assinada pelo promotor de Justiça Marcus Vinicius de Faria Ribeiro, a ação cita seis acusados, com idades entre 18 e 29 anos e presos preventivamente após manifestação do MPSC e deferimento da Justiça, a fim de garantir a ordem pública.
Segundo a denúncia, os acusados teriam se associado para a prática de crimes contra o patrimônio, especialmente crime de extorsão mediante sequestro. Juntos teriam receptado dois veículos, cientes da condição ilícita dos carros, adulterado as placas de ambos e alterado, ainda, a identificação de um terceiro veículo.
Sequestro aconteceu em agosto
Segundo a acusação formulada pelo MPSC, os carros receptados e adulterados foram utilizados pelos réus em 23 de agosto, quando, por volta da meia-noite, teriam sequestrado uma menina de 11 anos com o objetivo de obter dinheiro em troca do resgate da criança.
Na ocasião, os denunciados teriam se deslocado em dois veículos até a residência da vítima, aguardado até que o pai chegasse ao local com a filha e o rendido com uma arma de fogo. Eles teriam capturado a criança e a levado em um dos automóveis.
Depois disso, teriam exigido pouco mais de R$ 11 milhões para libertar a criança. A pequena foi resgatada pelas autoridades policiais sem ferimentos após 24 horas de sequestro. O MPSC prestou apoio às investigações na época.
Acusados são réus na ação
A denúncia, apresentada na última sexta-feira (29), foi recebida pela Justiça, assim como o pedido de conversão das prisões temporárias em preventivas, e agora os acusados são réus na ação penal que se inicia e respondem o processo presos.
Em razão dos crimes imputados aos réus, as penas dos crimes, somadas, poderão variar de 21 a 43 anos de reclusão para cada acusado.
Com informações do ND+