Apesar de não existirem casos suspeitos no Brasil, órgãos de saúde orientam principalmente portos e aeroportos sobre a doença.
Apesar de não haver casos suspeitos do novo coronavírus (nCoV) no Brasil, os órgãos nacionais de saúde têm reforçado as ações preventivas contra esse tipo de pneumonia viral. O alerta se concentra aos portos e aeroportos, especialmente os que recebem passageiros oriundos da China, onde surgiram os primeiros registros da doença. Com isso, estruturas portuárias como a de Imbituba, onde atracam navios graneleiros provenientes da Ásia, passam a redobrar os cuidados sanitários.
De acordo com a SCPar Porto de Imbituba, desde ontem começaram a ser divulgados materiais informativos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a quem circula na estrutura portuária. Isso inclui desde os trabalhadores diretos até prestadores de serviços, operadores e agentes marítimos. Para isso, a autoridade passou a compartilhar informações do órgão nacional por e-mail, cartazes e redes sociais.
Outra medida adotada, segundo a SCPar, é a distribuição de dispensers de álcool em gel em pontos estratégicos de circulação de pessoas, como nas portarias. Como há um posto da Anvisa em Imbituba, localizado dentro do próprio porto, há um contato direto com as equipes de vigilância, para que sejam seguidas todas as medidas de prevenção necessárias.
Avisos e recomendações
Já os aeroportos brasileiros passaram a contar com avisos sonoros, em que são difundidas recomendações sobre sinais e sintomas da doença, assim como cuidados básicos que passageiros e tripulantes devem adotar. As equipes que atuam nesses locais também são orientadas a ficarem atentas a casos suspeitos, para que possam iniciar o atendimento adequado.
Apesar de demandar cautela, os órgãos de saúde consideram que não há motivo para alardes no país. Como o contágio só ocorre em contato direto com pessoas infectadas e não há casos suspeitos no Brasil, a situação permanece dentro da normalidade. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), apenas requerem atenção quem tiver viajado para a zona de transmissão na China nas últimas semanas e apresentarem febre e sintomas respiratórios.
Com informações do site TNSul