Júpiter é um planeta gasoso que pertence ao sistema solar e está na 5ª posição após o Sol. É chamado de “gigante gasoso” por ser o maior planeta do sistema solar em diâmetro e por ter uma atmosfera composta por gases. Até o início do século XX, pouco se conhecia sobre Júpiter, pois as tecnologias da época não permitiam obter grandes informações sobre o planeta. No entanto, com a criação da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA), começaram a apostar em novas tecnologias espaciais e na criação de sondas para explorar e estudar os planetas e outros corpos celestes. Aqui vamos abordar a sonda Galileo, desenvolvida para estudar as luas de Júpiter.
Nomeada “Galileo” em homenagem ao grande astrônomo italiano do século XVI, Galileu Galilei, a sonda começou a ser desenvolvida na década de 1970 em uma cooperação da NASA com as organizações Jet Propulsion Laboratory (JPL), Messerschmitt-Bölkow-Blohm, General Electric e Hughes Aircraft Company, e foi finalizada no ano de 1989. Foi lançada a bordo do ônibus espacial Atlantis (STS-34) no dia 18 de outubro de 1989 no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, localizado no estado da Flórida, nos Estados Unidos.
A sonda possuía uma altura de aproximadamente 5,3 metros e largura de 4,6 metros, com uma massa de 2.223 kg. Chegou ao planeta Júpiter seis anos após seu lançamento, em 7 de dezembro de 1995, e ficou conhecida como a primeira na história a orbitá-lo, bem como suas luas. Algumas de suas descobertas contribuíram significativamente para o entendimento humano sobre o sistema solar, como um imenso oceano subterrâneo na lua Europa, constantes atividades vulcânicas na lua Io, que contribuem para a renovação frequente de sua superfície, e também testemunhou um evento raro, o momento em que o cometa Shoemaker-Levy 9 colidiu com Júpiter.
Em 21 de setembro de 2003, após anos de estudos das luas de Júpiter, a sonda se desintegrou por completo ao entrar na atmosfera do planeta. Isso foi necessário para evitar qualquer tipo de contaminação na atmosfera da lua Europa, o que poderia causar contaminação em seu oceano subterrâneo.
Fontes consultadas:
https://pt.wikipedia.org
https://science.nasa.gov