Esporte

A grande lição do goleiro de seis anos

O tubaronense Luan Matos Camilo Tartari nasceu com uma má formação congênita e precisou amputar a perna esquerda há quatro anos.

Foto: Divulgação

Uma história de vencedor aos seis anos de idade. O tubaronense Luan Matos Camilo Tartari nasceu com uma má formação congênita e precisou amputar a perna esquerda há quatro anos. Mas isso não impediu que, mesmo tão novo, ele realizasse o sonho de virar goleiro de futsal.

Luan é filho único e mora com os pais Robert e Eloar no bairro Recife. Robert, corintiano fanático, sempre acompanha os jogos do time. “Com o tempo, o Luan começou a ganhar gosto pelo esporte, acompanhando pela televisão ou indo ao estádio do Atlético Tubarão comigo. E ele sempre destacava o trabalho do goleiro, a importância desse atleta em campo”, conta o pai.

A família explica que, mesmo com a má formação, o garoto nunca deixou de fazer o que gosta. “Sempre está brincando, correndo, sorrindo. Por isso, não demorou muito até que ele começasse a jogar futebol. Um dia, fomos convidados para assistir aos jogos do Tubarão Futsal pelo ala Pakito. Dali, a paixão pelo esporte só cresceu ”, relata Robert.

Luan está na primeira série do ensino fundamental. A disciplina favorita é a de Educação Física. Uma vez por semana, ele e os colegas têm aula de futsal. Quando o Tubarão joga em casa, o garoto é figurinha fácil na Arena Multiuso e, claro, conquistou o carinho da torcida e dos jogadores do time tubaronense.

“Para nós, é uma alegria ver nosso filho brincando e tendo essas oportunidades. Mesmo com as dificuldades, o uso da prótese, o problema na coluna e também em uma das mãos, ele se supera a cada dia, e serve de exemplo. Ele disse que escolheu ser goleiro, pois acaba correndo pouco e se cansando menos, mas mesmo assim tem papel fundamental dentro de campo”, explica o pai.

Dia do goleiro

A família afirma que o esporte vem gerando diversos benefícios ao Luan. “Estamos vendo uma melhora significativa. Ele já passou por várias cirurgias e vai enfrentar mais uma, em maio. Mas o esporte mudou a vida do nosso filho”, revela o pai. Nesta sexta, Dia do Goleiro, Luan vai celebrar fazendo o que mais gosta. “O que ele quer é isso e a gente continuará apoiando. Nosso pequeno goleiro só nos dá orgulho”, se emociona Robert.

Com informações do Jornal Diário do Sul 

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