Em seu ápice atingiu ventos impressionantes de 285 Km/h
Formando-se através de uma onda tropical, deslocada da costa ocidental do continente Africano no dia 27 de Agosto de 2017, o furacão Irma foi ganhando força e intensidade até atingir em cheio as ilhas da América Central como Cuba, Porto Rico, Sotavento e também, o estado da Flórida, nos Estados Unidos.
Ganhou o título de furacão mais forte já registrado na bacia do Oceano Atlântico. Em seu ápice atingiu ventos impressionantes de 285 Km/h, assim foi rapidamente denominado como furacão de categoria 5 na escala de Saffir Simpson (a escala que mede a intensidade de ciclones tropicais).
Sua força era tamanha que em um intervalo de apenas 5 dias, passou da categoria 2 para a 5 nessa escala. Tocou o solo de Cuba na noite de 08 de Setembro com ventos de aproximadamente 260 Km/h, isso acabou causando sérios danos na infraestrutura do país, deixando muitas pessoas feridas e infelizmente, registrando 10 mortes.
Ao chegar no estado da Flórida, seus ventos tinham perdido um pouco de intensidade (215 km/h), entretanto isso não foi suficiente para que ele passase sem deixar seu rastro. Entre seus impactos no estado americano estão: destruição em edifícios, tombamento de caminhões, interrupção na rede elétrica para cerca de 1,4 milhões de consumidores, inundações em áreas mais próximas ao oceano, evacuação de 6 milhões de habitantes em áreas consideradas de risco e várias perdas humanas.
Depois de arrasar completamente algumas ilhas do Caribe e causar a destruição na Flórida, o Irma foi perdendo força em solo estadunidense, até que se dissipou por completo no dia 14 de Setembro de 2017, devido a falta de água quente proveniente do oceano enquanto se movia em direção ao norte do estado da Geórgia.
Texto escrito por Thiago Fontanela