Vulcões são formações geológicas que ocorrem em áreas onde há o choque entre placas tectônicas, bem como em suas bordas, onde o movimento pode ser divergente ou convergente. Também podem se formar em pontos considerados quentes, onde o manto da Terra se encontra ativo. Geralmente, possuem mais de mil metros de altitude e expelem, através de suas aberturas, grandes quantidades de gases, cinzas e magma proveniente do interior do planeta. Ao redor do mundo, podemos encontrar uma infinidade de vulcões, cada um com seu grau de potencial risco. Abaixo, vamos abordar a erupção do vulcão Santa Maria, que pegou muitas pessoas desprevenidas.
Localizado perto da cidade de Quetzaltenango, no sul da Guatemala, o vulcão Santa Maria se formou há aproximadamente 30.000 anos devido à subducção da placa de Cocos sob a placa das Caraíbas, o que levou não só à criação dele, mas também de outros vulcões. No dia 24 de outubro de 1902, o vulcão entrou em erupção, atingindo uma magnitude de 6 no Índice de Explosividade Vulcânica (IEV), o que significa que foi uma erupção poderosa. Durante os 19 dias de atividade, ele ejetou cerca de 5,5 km³ de material, e suas cinzas se espalharam rapidamente por uma área de mais ou menos 273.000 km². Além disso, suas lavas atingiram grandes áreas em seu entorno, destruindo plantações de café e causando entre 5.000 e 8.700 mortes.
O que causou ainda mais espanto e surpresa nos moradores locais foi o fato de que o vulcão não apresentava nenhum registro de atividade até 1902 e era considerado inativo por vários milênios anteriores. Relatos apontam que suas cinzas puderam ser vistas a milhares de quilômetros, como, por exemplo, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.
Sua última erupção ocorreu em 2013 e, desde então, o vulcão encontra-se inativo. No entanto, devido a esse evento e por apresentar riscos de erupções a qualquer momento, ele é constantemente monitorado pelas autoridades locais.
Fonte consultada:
https://pt.wikipedia.org