Idosos buscam aprender sobre tecnologia para utilizar as redes sociais.
Fazer o login em redes sociais tornou-se um hábito cotidiano. Compartilhar conteúdos no Facebook, conversar no WhattsApp e expressar opiniões em 140 caracteres através do Twitter satisfazem milhares de pessoas. Ao sair pelas ruas é possível se deparar com diversos internautas conectados aos recursos tecnológicos.
Ferramentas que para muitos são novidades, visto que o acesso à informação e o diálogo interpessoal na web não era facilmente desenvolvido no século XX. É o caso de Irene Lucia Ferreira Tomaz, que não imaginava que um dia utilizaria um monitor de 14 polegadas para visualizar o filho que reside em Deerfield Beach, nos Estados Unidos.
Hoje, a catarinense de 63 anos, conta com o auxílio de conhecidos para adaptar-se as redes sociais e trocar informações por meio de videoconferências. “A internet e o avanço dos aparelhos eletrônicos trouxeram-me muitos benefícios. Em alguns segundos, posso ver amigos e familiares que moram no outro lado do mundo. Tá tudo muito fácil”, afirma.
Semelhante a ela, mais idosos estão investindo em aparelhos eletrônicos para acessar as redes sociais. No Brasil, a recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a participação de pessoas acima de 60 anos é de 12,6 %.
A pesquisa indica que, entre 2005 e 2013, o percentual de idosos que possuem telefone celular saltou de 16,8% para 51,6%. Números que não surpreendem o especialista em mídias e professor de marketing digital, Fábio Ricardo de Oliveira.
Ele ressalta que utilizar os aparelhos e as ferramentas de relacionamento ameniza, o sentimento de solidão. “Nota-se que a realidade da comunicação interpessoal mudou. As redes sociais possibilitam que os idosos entrem em contato com outras pessoas e não se sintam sozinhos”, finaliza.
Com informações do Portal Satc