Inundações em grandes áreas são situações tristes e angustiantes das quais, infelizmente, a humanidade não está a salvo. Devido ao excesso de chuvas, alguns lugares situados em altitudes mais baixas acabam sendo inundados, pois a água segue seu fluxo para as áreas mais baixas. Hoje, vamos abordar um caso de inundação que ocorreu no século XVII nos distritos de Frísia do Norte e Dithmarschen, situados no norte da Alemanha.
Na noite de 11 de outubro de 1634, grandes volumes de chuva e uma tempestade com ventos fortes atingiram o norte da Alemanha, mais precisamente os distritos de Frísia do Norte e Dithmarschen. Devido à gigantesca quantidade de água, os diques da região não suportaram e começaram a transbordar, cedendo posteriormente com a força das ondas que se formavam. O resultado foi o alagamento instantâneo das áreas próximas, causando entre 8.000 e 15.000 mortes por afogamento, além de um alto número de feridos e vários danos materiais.
Após a tragédia, o governo local destinou recursos financeiros para os distritos com o intuito de reconstruir moradias e fazendas. Também mobilizou dinheiro e mão de obra para a construção de novos diques capazes de suportar futuras inundações, realocou famílias para lugares onde as chances de inundações seriam menores em caso de rompimento de outros diques e enviou alimentos, roupas e mantimentos para as pessoas que perderam seus bens nas águas.
Além dos esforços do governo para reconstruir as áreas afetadas, a comunidade se uniu para reestruturar os distritos. Houve uma divisão de tarefas, e cada pessoa ficou responsável por ajudar naquilo que fazia melhor. Os agricultores se ajudaram na recuperação das terras, enquanto carpinteiros e pedreiros trabalharam na construção de novos diques e na reconstrução dos edifícios. A solidariedade entre o povo, compartilhando alimentos, água, abrigo e outros mantimentos, foi de extrema importância para garantir a sobrevivência de todos e restaurar os distritos.
Fonte consultada:
https://pt.wikipedia.org