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A destruição do Haiti pelo furacão Jeanne

Depois de “varrer” o Haiti, o furacão seguiu em direção aos Estados Unidos, chegando ao estado da Flórida no dia 25 de setembro

Foto: Wikipedia

Há exatamente 20 anos, no dia 23 de setembro de 2004, o Haiti, um país localizado no caribe, foi devastado por um dos maiores ciclones tropicais que já passaram pelo seu território. Formado em 13 de setembro de 2004 a partir de uma depressão tropical próxima à ilha de Guadalupe, a tempestade ia se intensificando rapidamente até ganhar o nome de furação Jeanne e atingir a categoria 3 na escala de furacões de Saffir-Simpson.

Deslocava-se tão rapidamente que, no mesmo dia, chegou a Porto Rico, trazendo consigo uma enorme quantidade de chuva, causando inundações em vários lugares e contribuindo para deslizamentos de terra. Continuou ganhando força até chegar à República Dominicana, onde ganhou o status de furacão ao apresentar ventos de quase 200 km/h. Entretanto, foi no Haiti que deixou um rastro de destruição gigantesco, tirando a vida de cerca de 3.000 pessoas, além de causar danos estruturais e criar um verdadeiro cenário de guerra por onde passou.

O país não estava preparado para um furacão dessa magnitude, pois, além de sua infraestrutura se encontrar em uma situação frágil e delicada, a situação econômica do país também não era nada boa. A ajuda humanitária de outros países torna-se uma prática constante nesses casos, com o envio de grandes quantidades de alimentos, água potável e medicamentos destinados a toda a área afetada.

Depois de “varrer” o Haiti, o furacão seguiu em direção aos Estados Unidos, chegando ao estado da Flórida no dia 25 de setembro e causando alagamentos em vários pontos próximos ao oceano, bem como o desabastecimento de energia para milhares de usuários. Por fim, foi perdendo força enquanto adentrava o território estadunidense até se dissipar por completo no dia 29 de setembro ao se chocar com uma frente fria.

Fontes consultadas: https://pt.wikipedia.org , https://g1.globo.com , https://www1.folha.uol.com.br

Texto escrito por Thiago Fontanela