Podemos designar como tumba todo lugar que é construído com o intuito de enterrar pessoas mortas. Elas geralmente são feitas para aquelas pessoas que tiveram grande importância na sociedade onde viveram, para assim preservar ao máximo seus restos mortais e serem homenageadas eternamente. O povo egípcio tinha o costume de homenagear seus faraós falecidos através da construção de tumbas. As pirâmides que encontramos no Egito são um grande exemplo disso. Além de conter o corpo do falecido, essas tumbas também guardavam artefatos luxuosos e oferendas que, segundo a crença egípcia, ajudavam o falecido após a morte.
Em 16 de outubro de 1817, foi descoberta na região do Vale dos Reis, no Egito, pelo explorador e arqueólogo italiano Giovanni Battista Belzoni, uma grande tumba com uma extensão de aproximadamente 136 metros de comprimento. Trata-se da tumba do famoso faraó Seti I, que governou o Egito entre os anos de 1290 a 1279 a.C. Essa descoberta foi um marco para a arqueologia e uma grande oportunidade para os arqueólogos estudarem e descobrirem mais mistérios do Egito. Contendo várias câmaras divididas por um corredor central, suas paredes possuem decorações relacionadas a cenas do Livro dos Mortos, Livro das Portas, Livro do Amduat e do Livro do Cervo Celestial.
A respeito do faraó Seti I, ele foi um grande governante egípcio que reinou durante a XIX dinastia, aproximadamente entre os anos de 1290 a 1279 a.C., sendo filho do também conhecido faraó Ramessés I com sua esposa, a rainha Sitré. Casou-se com Tuya e ficou conhecido por seus amplos feitos durante seu reinado, como campanhas militares bem-sucedidas em países como a Síria e Núbia, a construção de templos e monumentos, bem como a restauração de heranças culturais do Egito. Faleceu jovem, aos 40 anos de idade, no ano de 1279, completando 11 anos de reinado.
Diferente do que muitos imaginam, sua múmia não foi encontrada na sua tumba no Vale dos Reis. Ela estava em um esconderijo de múmias em Deir el-Bahri, um grande complexo de sepulturas localizado na margem ocidental do Rio Nilo, na cidade de Luxor, no Egito. Atualmente, sua múmia encontra-se no Museu Egípcio do Cairo, no Egito, onde está em um estado muito bom de preservação e é considerada uma das mais preservadas até os dias de hoje.
Fontes consultadas:
https://ppt.wikipedia.org
https://www.terra.com
https://historyegypy.org