O Deputado federal catarinense Marco Tebaldi (PSDB) emitiu na noite de ontem, dia 13, nota de esclarecimento sobre julgamento da segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou a 3 anos e 2 meses de reclusão, em regime aberto. Na mesma oportunidade, porém, julgou também que já estava prescrita a possibilidade de aplicar a pena. O deputado, reeleito nas eleições deste ano, foi condenado por desvio de dinheiro público. Confira na íntegra:
Na terça-feira (11), tornou-se público o resultado de um julgamento pela segunda turma do Supremo Tribunal Federal, com veredicto condenatório parcialmente em meu desfavor. Como o caso julgado remonta ao ano de 2001, o mecanismo legal da prescrição anulou a pena mínima determinada, mantendo minha primariedade e sem consequências ao meu mandato parlamentar. Quero esclarecer que não há rastro algum de conformismo da minha parte com a prescrição da denuncia. Não me sinto confortável com o fato de não haver pena a ser cumprida, mesmo porque, tenho convicção de minha inocência e buscarei a defesa de minha dignidade através de um recurso que me cabe contra essa decisão. O próprio STF me absolveu de parte da denuncia, reconhecendo que não levei qualquer vantagem financeira no caso. Essa busca não visa apenas uma defesa pessoal, mas é a defesa de todos aqueles que me honraram com mais de 135 mil votos e que tem o direito de me cobrar explicações. Sinto-me injustiçado e buscarei a verdade por respeito a todos os catarinenses de bem, os quais tenho a honra de representar na Câmara dos Deputados, que pagam seus impostos e desejam que eles sejam investidos no desenvolvimento do país. Acredito que onde há verdade, o medo não pode prevalecer. E quando se está ao lado da verdade, somos impulsionados a defendê-la. Por isso lutarei de forma incansável para provar a minha inocência. É nisto que acredito e deposito a minha fé.