A perícia técnica realizada nesta quarta-feira na urna de Içara, em Florianópolis, que apresentou problema no primeiro turno do processo eleitoral de 2014 terminou sem uma solução para o caso. Na perícia, técnicos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizaram uma série de procedimentos na tentativa de recuperar os 287 votos que não foram computados no dia 5 de outubro.
Conforme o site Engeplus, no encontro peritos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deveriam realizar um procedimento com objetivo de efetuar a leitura dos dados criptografados da urna, entretanto a presidência do TSE indeferiu a solicitação da vinda dos peritos feita pelo TRE. “Isso nos leva a tomar uma outra medida. Vamos ingressar com um mandado de segurança, entendemos que isso obstrui a justiça, tendo em vista que já tinhamos uma decisão do pleno para fazer a descriptografia dos dados. Há a necessidade de esgotar todas as alternativas”, destaca o advogado da coligação Muda Santa Catarina dos partidos PSDB e PEN, Giovanni Dagostin Marchi.
Conforme a defesa da coligação nestes votos não lidos podiam estar os 38 que faltaram para que o candidato Dóia Guglielmi conseguisse a reeleição. Isso é levado em consideração porque Içara é o reduto eleitoral do político. O equipamento que apresentou defeito estava na seção de número 458 da escola Reunida Tranquilo Pissete, do bairro Nossa Senhora de Fátima, em Içara.