Aproveitando o mês de outubro, onde se comemora o dia da criança e o dia do professor, quero fazer uma analogia da trajetória de vida do educador com uma viagem de trem.
Viajar pelo trem da vida como educador é a mais fascinante aventura que um ser humano pode viver, pois a diversidade de passageiros obriga-o a ter habilidade, competência, conhecimento e sabedoria para entender cada um, ajudando na busca de sonhos, de realização tanto profissional quanto pessoal. Porém, ao educador não é dada a liberdade de escolher os passageiros que com ele viajarão, mas ao assumir o papel de educador tem de se impor a fazer o melhor possível para tornar marcante e feliz a viagem de quem foi colocado em seu caminho.
Escolher viajar como passageiro educador é ter consciência que a viagem será cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques, desembarques, e que este trem jamais voltará. Daí a necessidade de dar o melhor de si tornando esta viagem a mais agradável, a mais marcante, a mais produtiva para que os companheiros sintam-se seguros e possam continuar confiantes quando o educador desembarcar, uma vez que a cada ano muda de vagão.
É imprescindível que mantenha um bom relacionamento, imprima sua marca com responsabilidade e comprometimento para que seja lembrado com respeito, tendo a certeza que colaborou de alguma forma para acrescentar o diferencial em cada bagagem tornando-a mais valiosa, cumprindo assim sua missão de contribuir para a construção de uma nova sociedade.
O desembarque para o educador dá-se ao final de cada ano, cada semestre, devendo significar um recomeço, uma parada para recarregar a própria bagagem não se esquecendo de nela acrescentar a aprendizagem que obteve com cada passageiro, rever sua prática pedagógica, encher a bagagem e partir para uma nova viagem.
Se cada educador e educadora viajar feliz e consciente de seu compromisso, contagiará os companheiros de viagem, consequentemente o mundo será mais feliz.