Manoel Dias palestrou sobre as relações e as políticas sociais na atualidade
A Associação Empresarial de Criciúma – ACIC recebeu nesta quinta-feira (18), o Ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, durante o Seminário do Trabalho – Relações e Políticas Sociais na Atualidade. Desenvolvido e preparado com base nas relações sociais na atualidade que determinam novos ambientes de trabalho e as políticas sociais que garantem inclusão e permanência dos trabalhadores, Dias ressaltou os números relacionados ao emprego no Brasil.
Conforme o ministro, até o fim do mês de agosto deste ano foram oferecidos mais de 751 mil novos postos de trabalho no Brasil. No governo de Dilma Rousself, foram disponibilizadas mais de 5 milhões de novas oportunidades. “Conseguimos nos manter, enquanto a crise de 2008 ainda afeta o restante do mundo, onde 60 milhões de vagas foram destruídas”, frisa. Segundo o ministro, os reflexos da crise não serão superados pelos países afetados até 2018.
Em Santa Catarina, a cidade de Criciúma é a sétima no ranking de empregabilidade. Em agosto deste ano, foram ocupados 255 novos postos de trabalho na cidade. Tubarão está na sexta colocação. Para o presidente da ACIC, César Smielevski, não há política social do que aquela que oportuniza a educação para desenvolver o lado pessoal e profissional dos cidadãos. “A qualificação eleva a qualidade dos postos de trabalho e aumenta o poder aquisitivo das pessoas e o desenvolvimento da região”, comenta.
O ministro ressaltou que é preciso melhorar a qualidade dos empregos com a qualificação profissional. “Ela é uma condicionante para a hegemonia econômica. Com a qualificação e o manuseio das tecnologias poderemos competir com os países desenvolvidos”, destaca. Ainda de acordo com Dias, o Brasil conta com industrias altamente automatizadas. “Então, temos que ter mão de obra que atenda esta demanda, por isso, criamos o Pronatec, que disponibiliza capacitação de forma gratuita”, frisa.
A secretária de Assistência Social de Criciúma, Solange Barp, esteve presente no seminário e ressaltou o ingresso de ganeses na cidade nos últimos meses. “As questões das políticas sociais devem ser debatidas e o Governo Federal deve auxiliar os municípios que receberam estes imigrantes”, pontua. A dificuldade com o idioma e as questões das leis trabalhistas são empecilhos para que os imigrantes entrem no mercado de trabalho na região.
Colaboração: Novo Texto Comunicação
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