Doença Celíaca é uma enteropatia imunomediada em indivíduos suscetíveis, isso leva à intolerância permanente ao glúten ingerido, o maior componente protéico do trigo,da aveia, da cevada e do centeio.
A doença só pode ser diagnosticada por meio de exames de sangue, pois os sintomas são muito variados e constantemente associados com outras doenças. Normalmente se manifesta em crianças com até um ano de idade, quando começam a ingerir alimentos que contenham glúten ou seus derivados.
Aderir a uma dieta totalmente isenta de glúten não é uma prática fácil, tanto por difícil adaptação aos produtos modificados, quanto por dificuldades de encontrar os produtos isentos de glúten no mercado. Os indivíduos que não aderem a dieta sem o glúten tem como conseqüência prejuízos na absorção de nutrientes, infertilidade, problemas intestinais e déficit no crescimento e no desenvolvimento.
De acordo Sdepanian Et al., quanto maior o grau de conhecimento sobre a doença e de seu tratamento, maior é a obediência à dieta. Estima-se que apenas 50 a 70% dos portadores da doença celíaca seguem a dieta totalmente sem glúten, isto se deve ao fato da dificuldade de se obter alimentos isentos em o glúten.
O principal tratamento da DC é uma dieta com total ausência de glúten, quando excluída da alimentação os sintomas desaparecem. A maior dificuldade para os pacientes é conviver com as restrições impostas pelos novos hábitos alimentares. Porém isso não significa deixar de consumir alimentos como: pães, bolos, bolachas, massas, mais sim utilizar outras alternativas, que não contenham o glúten. A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta deve ser seguida rigorosamente pelo resto da vida.
Ate à próxima!