Assim como é a gripe comum, a H1N1, em sua maioria, apresenta caso clínico leve e 100% evolui para a cura
A Vigilância Epidemiológica de Criciúma já registrou, neste ano, 11 casos da influenza A subtipo H1N1, mais conhecida como gripe suína. Destes, oito são residentes, um é morador de Siderópolis, o outro de Cocal do Sul e o último de Ermo. Três pacientes de Criciúma e o de Ermo já receberam alta. No ano passado, foram dois casos na Região Carbonífera.
Segundo a coordenadora do setor Agravos da Vigilância Epidemiológica do município, enfermeira Jeberson Dayan Gorges, com a maior divulgação da doença, a procura por tratamento e sensibilidade dos profissionais, a tendência é de que o número tende a cada vez aumentar.
Diferente do que muitos pensam, assim como é a gripe comum, a H1N1, em sua maioria, apresenta caso clínico leve e 100% evolui para a cura. "Nada se compara a 2009 com a pandemia, pois foi o ano em que o vírus foi descoberto. Desde 2010 a Organização Mundial de Saúde considera mais um vírus de gripe sazonal. Ela é tão mortal como qualquer tipo de gripe viral. As pessoas ficaram amedrontadas pela má informação recebida", comenta Jeberson.
Conforme a Vigilância Sanitária, que tem como foco maior a prevenção de complicações (óbitos), a agilidade no diagnóstico e a rapidez para o tratamento são "quesitos" fundamentais na boa recuperação. Os pacientes internados nos hospitais da região permanecem na instituição para o restabelecimento do quadro de saúde. Como estão fracos, precisam de tratamentos como a reposição hídrica.
Orientações sobre a doença
A coordenadora do setor Agravos da Vigilância Epidemiológica do município, enfermeira Jeberson Dayan Gorges, orienta as pessoas a não ficarem em ambientes fechados. Entre os cuidados está a higiene e o contato com as pessoas. "É um vírus que é expelido pelas secreções. É transmitido pelo espiro, tosse, o contato. Por isso, as pessoas devem cuidar da higiene, ficar em ambientes arejados, evitar aglomerações, contato físico com as pessoas. O maior cuidado é com as mãos. Use sempre lenço para espirar", orienta.
Segundo a enfermeira, são três os principais sintomas: "A febre, falta de ar e tosse com catarro. Ainda podem apresentar outros sintomas como mal estar, dor de cabeça, dores musculares. São reações típicas de gripe comum", explica Jeberson.
A Tribuna