Após as inúmeras campanhas sobre a liberação da maconha com a alegação de que é menos prejudicial que o álcool, o cigarro e outras drogas, pesquisa médica revela o contrário, apontando os malefícios causados pelo consumo da droga, sobretudo quando o uso se dá na adolescência. Segundo o psiquiatra Dr. Valentim Gentil Filho “a maconha é a única droga a interferir nas funções cerebrais de forma a causar psicoses irreversíveis”. Dentre tantos danos causados aos usuários podemos citar: falha de memorização, falta de concentração, dificuldade no convívio social, diminuição do quociente intelectual, depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia.
Embora haja quem defenda a tese de que usa maconha e tem vida normal, a ciência prova que esse indivíduo estaria bem melhor sem o uso, pois é comprovada a teoria de que a pessoa sob efeito da droga diminui consideravelmente o potencial da sua capacidade. De acordo com as avaliações médicas é considerado usuário crônico quem fuma um cigarro por semana durante um ano. E isso na adolescência é trágico; traz danos irreparáveis, pois as áreas cerebrais afetadas não são recuperáveis, mesmo quando o usuário abandona o vício.
A pesquisa também revela e derruba a teoria do uso medicinal da maconha, provando a existência de uma única substância na planta “Cannabis”possível de uso, e não a inalação da fumaça do cigarro. Os que na verdade defendem o uso medicinal da droga camuflam o desejo de liberação, alegando ser uma forma de pôr fim ao traficante, uma vez que o cultivo e a industrialização estaria dentro da legalidade. Grande engano. O bandido continuará vendendo crack, cocaína, heroína e tantas outras drogas que estão devastando o ser humano, especialmente a juventude.
Convém também lembrar que em nenhum país do mundo a maconha é completamente liberada. A Holanda é hoje o país mais tolerante nesse sentido, permitindo a comercialização em bares, mas é estipulado um limite máximo de consumo. Mesmo assim, o tráfico não desapareceu.
No Brasil em 2006 foi sancionada a lei antidrogas que distingue o traficante do usuário. Ao bandido, cadeia; ao consumidor, advertência. Mas, o ideal seria que os cidadãos tomassem consciência dos danos que a droga traz à saúde, à família, à sociedade como um todo e buscassem viver longe desses males que corroem a humanidade.