Ter uma vida estabilizada financeiramente após a aposentadoria é uma preocupação que afeta a maioria dos trabalhadores.
Muitas pessoas que não são contribuintes do INSS, os autônomos, por exemplo, optam por fazer uma previdência privada. Outras contratam o plano para complementar a renda no futuro.
“Esse é um plano que remunera acima da poupança. Mas, se for retirado antes do prazo estabelecido no contrato, perde parte do capital. Se a pessoa quer de fato uma aposentadoria, deve resgatar o dinheiro em um prazo maior”, explica o economista Ênio Coan. Ainda existe a possibilidade de o benefício ser recebido de uma única vez ou mensalmente.
O empresário Eduardo Kirchner paga o plano há quatro anos. “Escolhi por não confiar na pública e também por achar a previdência privada muito mais vantajosa”, afirma Kirchner.
Segundo o gerente do Banco do Brasil, Dorivalt José Antunes, uma pessoa que contratar um plano de R$ 100,00 mensais aos 30 anos de idade e resgatar aos 65 anos, irá receber R$ 1.282,00 por mês ou R$ 259.239,00 se retirar o valor de uma única vez. “O juro é de 9% ao ano, mas é hipotético, já que pode variar”, afirma Antunes.
Segundo o bancário, há dois tipos de planos. Para quem contribui com o INSS, o valor pode ser abatido no imposto de renda ou também para não contribuintes. Além disso, pode ser incluído no plano o pecúlio, ou seja, um valor referente a um seguro de vida. O segurado paga R$ 11,00 a mais em cada parcela e em caso de morte, um beneficiário escolhido recebe o valor do seguro.
Portal Satc – Camila Marini