Foto: Muriel Ricardo Albonico
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai aumentar a fiscalização para coibir que a sinalização vertical definitiva instalada na BR-101 Sul/SC não seja alvo de depredação. Em atos de vandalismo ou manobras indevidas, placas, painéis e marcos quilométricos estão sendo inutilizados, deixando de prestar a devida orientação ao usuário da rodovia.
No trecho de pistas duplicadas entre os municípios catarinenses de Imbituba a Passo de Torres existem aproximadamente três mil elementos de sinalização, distribuídos em 181 quilômetros de rodovia. São pórticos, painéis e placas instalados nos bordos das pistas ou em vias lindeiras, auxiliando na orientação de trânsito. Essa sinalização vem substituir a antiga existente e a utilizada em tempo de obras.
No mês de novembro, o DNIT recolheu três painéis utilizados na indicação de limite de velocidade que foram depredados e estão inutilizáveis. A Unidade Local do DNIT em Tubarão ainda não quantificou o número de unidades danificadas, pois seguem os trabalhos de instalação pelos trechos duplicados.
Danos à sinalização vertical vem ocorrendo constantemente. Em agosto de 2012, um painel orientativo foi danificado por vândalos próximo ao km 397, no limite dos municípios de Criciúma e Maracajá. Uma das hastes de fixação foi arrancada, deixando a sinalização avariada e sem condições de uso. A mesma ação foi registrada no km 337, na cabeceira Norte da ponte sobre o rio Tubarão. Em muitos casos, todo o suporte da sinalização é arrancado ou serrado na base. Por serem montadas com chapas e tubos galvanizados, semelhantes ao material usado em automóveis e equipamentos pesados, as placas acabam sendo empregadas na reforma e lanternagem.
Dentre dezenas de tipos de sinalização, as mais danificadas são as defensas metálicas, estruturas instaladas para absorver impactos e evitar que os veículos caiam em declives ou em taludes e canteiro central. Em muitos casos, o motorista danifica a defensa sem danificar o veículo, deixando a estrutura para trás. O mesmo acontece com tampas de bocas-de-lobo, muretas de concreto e acessos à passarelas.
Segundo o DNIT, são gastos 1,5 milhão de reais ao ano com reposição de sinalização danificada ou depredada nas rodovias federais catarinenses. Cerca de 80% desse valor é gasto para repor sinalização vandalizada. O valor investido para instalar cada elemento vertical varia, dependendo do local onde será instalo, do tipo de placa e de suporte. O preço médio por metro quadrado de sinalização varia entre R$ 260 a R$ 390, somado ao suporte de metal para a instalação.
Em caso de avaria em sinalização vertical definitiva por imperícia ou imprudência do condutor de veículo motorizado na BR-101 Sul/SC, o DNIT solicita que seja registrado boletim de ocorrência junto a Polícia Rodoviária Federal e, em seguida, comunicado ao órgão para que a substituição ou reparo seja realizado no menor espaço de tempo possível.
O valor investido para instalar cada sinalização vertical varia, dependendo do local onde será instala, do tipo de placa e de suporte. O preço médio por metro quadrado de sinalização varia entre R$ 260 a R$ 390, somado ao suporte de metal para a instalação.
Colaboração: Muriel Ricardo Albonico/Núcleo de Comunicação – DNIT/SC