Segurança

Caso Kenefer completa dois anos

Diego do Nascimento Burin, 26 anos, condenado à pena de mais de 38 anos pelos crimes cometidos, está recluso na Penitenciária de Curitibanos.

Exatamente nesta terça-feira, feriado do Dia do Trabalho, um dos casos mais brutais e repercutidos na esfera do crime completa dois anos.

A menina Kenefer Maria de Jesus Guimarães, na época com sete anos, foi estuprada, assassinada por asfixia e ainda teve o corpo pendurado com a própria roupa em um alambrado de um campo de futebol, no Bairro Floresta 2, em Criciúma.

Crime foi registrado no final da tarde de 1º de maio de 2010, quando ela foi abordada por um motociclista na rua.

A família da menina está morando em outro bairro desde o ano passado, pois não agüentava a situação de ficar próxima da família do rapaz que matou a própria filha.

Diego do Nascimento Burin, 26 anos, condenado à 38 anos, está recluso na Penitenciária de Curitibanos desde fevereiro, quando foi transferido da Penitenciária Sul, em Criciúma

Relembre o caso

A menina brincava com amigos na rua próxima de sua residência. Segundo as crianças, um motociclista passou pelo local e avisou que a mãe estava procurando a garota, que embarcou na moto. Ele a levou para o campo de futebol do bairro, três quadras da rua onde Kenefer mora com os pais, e cometeu os crimes.

Além de violentá-la sexualmente de forma brutal, o assassino enforcou a criança com a própria calcinha e pendurou a garota em um alambrado com a calça de moletom, deixando a menina morrer por asfixia.

Após mais de dois meses de investigação a polícia chegou até o autor do crime. Diego do Nascimento Burin, de 24 anos, vizinho da garota, confessou a autoria dos crimes. Exames de DNA já o haviam apontando como autor dos crimes. Ele foi preso no dia 20 de julho, na carbonífera onde trabalhava. À polícia, Diego disse que agiu sob o efeito de drogas – no depoimento, afirmou que teria ingerido bebida alcoólica e usado cocaína.

No dia 29 de novembro do ano passado Diego foi condenado a 38 anos e oito meses de prisão, sem direito a recorrer em liberdade pelas acusações de estupro e homicídio triplamente qualificado.

Fonte: A Tribuna