O caso foi confirmado pela prefeitura do município, que acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil para acompanhar a situação.
Uma criança de apenas 8 meses foi hospitalizada em Canelinha, na Grande Florianópolis, após ingerir um cigarro de maconha enquanto engatinhava dentro de casa na noite de sábado (4). O caso foi confirmado pela prefeitura do município, que acionou o Conselho Tutelar e a Polícia Civil para acompanhar a situação.
Estado de saúde e atendimento
De acordo com as autoridades, o bebê chegou à Fundação Hospitalar de Canelinha apresentando oscilações nos sinais vitais, incluindo frequência cardíaca elevada e variação na saturação de oxigênio. A criança também alternava entre agitação e sonolência. Após os primeiros atendimentos e orientações do Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ceatox), o bebê foi transferido para o Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis, onde recebeu cuidados adicionais e foi liberado na manhã de domingo (5). Segundo a prefeitura, a criança já está em casa e passa bem.
Circunstâncias do incidente
A mãe relatou que o bebê encontrou o cigarro de maconha no chão enquanto engatinhava. Menos de uma hora depois, ao perceber a situação, ela levou a criança à emergência do hospital. O caso foi registrado às 21h24.
O agente de polícia Leandro Rodrigues informou que um relatório do Conselho Tutelar foi solicitado para averiguar o ocorrido. A mãe recebeu uma advertência do órgão, e o documento será usado para analisar os fatos e decidir se será aberto um procedimento investigativo.
Acompanhamento médico
Durante a internação, os médicos monitoraram a criança continuamente, conforme orientado pelo Ceatox, além de administrar hidratação e avaliar a necessidade de transferência para uma unidade com maior suporte clínico. O rápido atendimento foi essencial para estabilizar o bebê.
Investigação em andamento
A Polícia Civil e o Conselho Tutelar seguem apurando o caso para determinar as responsabilidades. A ingestão de substâncias tóxicas por crianças é tratada com seriedade, e as autoridades reforçam a importância de manter objetos e substâncias potencialmente perigosas fora do alcance de menores.
O caso ressalta a necessidade de atenção redobrada dentro de casa para evitar incidentes que coloquem em risco a saúde e o bem-estar das crianças.