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Voo 19: O caso do desaparecimento mais conhecido do Triângulo das Bermudas

o que aconteceu com o voo 19?

Foto: Marinha dos EUA

O Triângulo das Bermudas é uma área no Oceano Atlântico com aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros quadrados, localizada entre Miami, na Flórida, a ilha de Porto Rico e a ilha das Bermudas. Esse local é frequentemente associado à perda de comunicação de aeronaves e navios com a torre de controle e até a alguns desaparecimentos inexplicáveis. Embora alguns casos possam ser explicados, outros até hoje permanecem um mistério, como foi o caso do famoso Voo 19, sobre o qual vamos falar hoje. Confira:

No dia 5 de dezembro de 1945, cinco aviões do modelo TBF Avenger decolaram da base aeronaval de Fort Lauderdale, localizada na Flórida, com o intuito de realizar uma missão de treinamento. O esquadrão iria simular um ataque de torpedos e deveria voar 241 km na direção leste, depois direcionar 64 km para o norte e, por fim, retornar à base.

Entretanto, 90 minutos após deixarem a base, o comandante das tropas, o capitão Charles Carroll Taylor, comunicou-se com a base e informou que estavam perdidos. Ele também se comunicou com um outro piloto chamado Robert F. Cox, que estava voando próximo à esquadrilha e que não fazia parte da missão. Às 19h30 daquele dia, foi o último horário em que o tenente Cox conseguiu contato com a esquadrilha e estava tentando localizá-los. Porém, a base de Fort Lauderdale recomendou que abandonassem a área e, dali em diante, toda a comunicação com a esquadrilha foi perdida.

Rapidamente, um hidroavião do modelo PBM Mariner, compondo uma tripulação de treze homens, foi enviado para o resgate do esquadrão. Porém, poucos minutos após a decolagem, também perdeu comunicação com a base e desapareceu. Foi iniciada então uma mega operação de resgate composta por 248 aviões e 18 navios para tentar localizá-los, em uma busca que cobriu uma área de 520 km² do oceano e durou 3 dias. Porém, nenhum vestígio foi encontrado.

Com esse relato, surgiram muitas teorias da conspiração associando o lugar à existência de vórtices, ao aparecimento de naves alienígenas, redemoinhos que sugam navios no oceano e até à suposta tecnologia do continente perdido de Atlântida. Porém, essas teorias nunca foram comprovadas cientificamente, e a possível explicação científica mais aceita para tais desaparecimentos é a existência de alta quantidade de gás metano na região. Algumas erupções desse gás poderiam formar regiões espumosas na água, que acabam não dando sustentação para os navios, fazendo facilmente as embarcações afundarem. Quanto aos aviões, pode ser explicado devido ao ar menos denso do local, pois a altura do avião é determinada pelo altímetro, que é calibrado pela densidade do ar. Como o metano é menos denso, ele indicaria que o avião estaria subindo quando na verdade estaria descendo e, em certa altitude, o piloto desceria o avião, o qual se chocaria com a água se a visibilidade não fosse boa.

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