Descobrir os mistérios escondidos da Lua, bem como de outros planetas do nosso universo, é algo que persiste no ser humano desde o início da Idade Antiga. No entanto, as pesquisas mais aprofundadas no ramo espacial e as tecnologias mais avançadas começaram a se desenvolver e tomar força no final da Segunda Guerra Mundial e no início da Guerra Fria, devido à disputa de poderes econômicos, balísticos e em outras áreas entre os Estados Unidos e a União Soviética.
A missão chinesa conhecida como Chang’e 5 foi a quinta lançada dentro do programa ao qual fazia parte e que tinha por propósito explorar a superfície e coletar amostras do nosso satélite natural, a Lua. Seu desenvolvimento teve uma duração de aproximadamente 3 anos e 10 meses, e o lançamento ocorreu no dia 23 de novembro de 2020, no Centro de Lançamento Espacial de Wenchang, localizado na ilha de Hainan, no sul da China. Ao chegar na Lua, a sonda pousou próximo a um complexo vulcânico chamado “Mons Rümker”, na região noroeste do satélite. Ela possuía sistemas divididos em 4 módulos: módulo de pouso, módulo de serviço, módulo de ascensão e módulo de retorno. Durante a missão, foram coletados cerca de 1,731 gramas de amostras do solo através de perfurações feitas em pontos distintos e transportadas novamente para a Terra.
No dia 3 de dezembro de 2020, a missão na superfície lunar foi encerrada e a sonda partiu de volta para a Terra, onde pousou com segurança na Mongólia Interior em 16 de dezembro do mesmo ano, sendo oficialmente finalizada nesse dia. Todas as amostras foram estudadas e analisadas para que os cientistas descobrissem e entendessem um pouco mais sobre a geologia da Lua, contribuindo para o crescimento do desejo de iniciar novas missões com esses mesmos propósitos.
Fontes consultadas:
https://pt.wikipedia.org
https://www.nationalgeographicbrasil.com