Conforme se movia para o interior do estado, Milton foi perdendo força gradualmente até ser rebaixado para uma tempestade tropical
Foto – Reuters
Nos últimos dias, um assunto muito comentado na internet foi a respeito de um forte furacão que atingiria o estado da Flórida, nos Estados Unidos, com ventos superpotentes. Nomeado “Milton”, seus ventos ultrapassaram os 250 km/h, fazendo com que fosse classificado como furacão de categoria 5, a mais alta categoria dentro da escala de Saffir-Simpson, que mede a intensidade de ciclones tropicais.
Milton se formou a partir de uma longa perturbação tropical originada no oeste do Mar do Caribe, consolidando-se na Baía de Campeche, no Golfo do México, em 5 de outubro. Seus ventos se intensificaram de forma inacreditável, passando de 56 km/h para 257 km/h em apenas dois dias. Essa força nos ventos fez com que fosse rapidamente elevado à categoria 5. Os principais fatores que contribuíram para sua rápida intensificação foram as águas quentes presentes no Golfo do México, bem como a baixa pressão existente em uma parte da América Central conhecida como “Giro da América Central”.
Para garantir a segurança dos habitantes da Flórida, o governo implementou medidas como planos de evacuação, sistemas de alerta através de veículos de comunicação como rádios, TVs e redes sociais, montagem de abrigos de emergência em escolas, centros comunitários e outras repartições públicas, além de programas para ensinar as pessoas a se prepararem e saberem como lidar em situações como essa.
Ao tocar o solo da Flórida no dia 9 de outubro, por volta das 20h30min do horário local (21h30min do horário de Brasília), Milton causou a morte de 16 pessoas, em decorrência de suas fortes tempestades na parte oeste do estado e por ocasionar também a ocorrência de tornados para a parte leste da Flórida. Trouxe sérios danos à infraestrutura do estado e provocou muitos focos de inundações com as enormes quantidades de chuva trazida com os ventos. Além disso, deixou cerca de 3 milhões de imóveis sem energia elétrica e um prejuízo econômico estimado entre 123 e 174 bilhões de dólares.
“Esta pode ser a pior tempestade a atingir a Flórida em mais de um século, e se Deus quiser não será, mas está parecendo assim agora.”
(JOE BIDEN – presidente dos Estados Unidos)
Neste momento, externamos nossos sentimentos às famílias das pessoas que perderam suas vidas durante a passagem do furacão e esperamos que a Flórida se recupere rapidamente das destruições causadas por esse forte ciclone tropical.
Fontes consultadas:
https://pt.wikipedia.org
https://g1.globo.com
https://oglobo.globo.com
