No domingo (29), quando completou 97 anos, Cid Moreira recebeu diversas homenagens
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, morreu nesta quinta-feira (3), quatro dias depois de seu aniversário de 97 anos. A morte foi confirmada pela Globo.
As causas de seu falecimento, no entanto, ainda não foram reveladas.
O jornalista apresentou o Jornal Nacional entre 1969 e 1996, se tornando recordista como um âncora que mais tempo esteve à frente de um mesmo telejornal.
No domingo (29), quando completou 97 anos, ele recebeu diversas homenagens e as compartilhou em seu perfil do Instagram.
“Só gratidão a todos os parabéns que recebi hoje. Aos 97, cada dia se basta!”, disse.
Quem era Cid Moreira
Natural de Taubaté (SP), Cid estudou contabilidade e ainda antes de se formar, começou a trabalhar no administrativo da rádio Difusora de Taubaté.
Sua voz grave chamou a atenção na empresa e ele foi convidado a ser locutor. Quando se formou, em 1947, ele começou a trabalhar na rádio Bandeirantes e nunca mais saiu de trás do microfone.
Ele sentou na bancada do Jornal Nacional no mesmo ano que o noticiário estreou nas TVs brasileiras e lá ficou até 1996. Sua última edição foi no dia 29 de março, ao lado de Sérgio Chapelin.
A voz de Cid também ficou marcada na versão em áudio da Bíblia, gravada em 2001.
Além disso, ele também foi autor do livro “Boa Noite”, cujo título faz referência à saudação característica ao final de cada edição do jornal que apresentava.
Cid deixou a esposa, Fátima Sampaio, com quem era casado há mais de 20 anos, e dois filhos, Roger e Rodrigo Moreira.
Com informações do ND+