Elisandro Pereira Machado, o Fanica, foi alvo da segunda fase da Operação Maktub no dia 23 de julho
Elisandro Pereira Machado (PP), o Fanica, prefeito de Praia Grande, no Extremo Sul de Santa Catarina, voltou ao cargo após dois meses afastado. O chefe do Executivo foi alvo da segunda fase da Operação Maktub, cujas diligências foram cumpridas no dia 23 de julho.
Além do prefeito, um servidor público também foi afastado e um empresário foi preso preventivamente. A segunda fase da Operação Maktub, deflagrada pela Polícia Civil, apura irregularidades em uma tomada de preço destinada à construção da Rua Coberta na Praça São Sebastião.
Prefeito de Praia Grande se manifestou em nota oficial
Em nota oficial, o prefeito se manifestou sobre a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. “Durante esse tempo, passamos por momentos muito difíceis, mas eu sempre soube que a verdade prevaleceria. A justiça foi feita e eu volto de cabeça erguida, com a consciência tranquila de quem sempre trabalhou para o bem de Praia Grande e sua gente”, disse Fanica.
O que investiga a Operação Maktub?
Conforme as investigações, as irregularidades no processo teriam causado um prejuízo de R$ 240 mil ao município de Praia Grande em função do sobrepreço dos materiais previstos na obra. Além dos mandados de prisão preventiva e de afastamento das funções públicas, cinco de busca e apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil.
Segundo o órgão de segurança, as investigações apuraram que um agente político da Prefeitura de Praia Grande procurou o proprietário de uma empresa do Sul de Santa Catarina com o objetivo de elaborar um projeto básico, com memorial descritivo e a planilha orçamentária, para a construção da Rua Coberta.
De acordo com o que foi apurado, esse projeto básico foi preparado pelo empresário em conjunto com uma pessoa subcontratada responsável pela execução da obra. Esses documentos foram encaminhados a um servidor da Prefeitura de Praia Grande, que assinou como responsável.
As investigações apontaram, ainda, que o empresário em questão afastou um concorrente, de acordo com a Polícia Civil, “possivelmente, oferecendo vantagem indevida, resultando na vitória de sua empresa no certame”.
Com informações do ND+