Clésio Salvaro foi um dos alvos da segunda fase da Operação Caronte, que prendeu outras nove pessoas na manhã desta terça-feira (3) em Santa Catarina; prefeito gravou vídeo antes de ser preso
Foto: Redes Sociais/ Reprodução/ ND
O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), preso na manhã desta terça-feira (3), teve a acesso a documentos altamente sigilosos graças à sua influência política. A informação foi apurada e confirmada pelo Grupo ND.
Durante diligências da Operação Caronte, que investiga um sofisticado esquema de fraude em licitações no serviço funerário, agentes do Geac (Grupo Especial Anticorrupção) e Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas) encontraram, em endereços ligados a Salvaro, processos que estavam em sigilo de Justiça nível 5, cujo acesso é ilegal.
Documento foi encontrado na sala da casa de Clésio Salvaro
O prefeito de Criciúma teve a prisão solicitada pelo Ministério Público. Segundo a investigação da Operação Caronte, além de ter participação no esquema de fraude, Clésio Salvaro também teve acesso a documentos altamente sigilosos, cujo acesso é considerado ilegal.
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Processos foram localizados na casa dele e também em seu gabinete na prefeitura.
Veja também: Clésio Salvaro e mais nove são presos por corrupção em esquema de serviços funerários
Prefeito de Criciúma se manifesta nas redes sociais
Após a prisão, um vídeo foi publicado nas redes sociais de Salvaro. Na gravação, feita antes da chegada da polícia, o prefeito condenou o que chamou de “prisão política”. Segundo o Salvaro, “esse não é um processo jurídico” e “a política está se sobrepondo a esse processo”.
“Não vamos deixar que essa politicagem que estão fazendo tire Criciúma do caminho certo”, diz Salvaro no vídeo. “Não há dolo, não há intensão, não há vantagens, não há absolutamente nada que possa me incriminar”, afirma o prefeito, declarando “certeza de sua inocência”.
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Com informações do ND+