As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso
Monique Jamily Pereira da Silva, encontrada enterrada em Itapoá, Santa Catarina, na última quinta-feira (15), foi vítima de um crime brutal cometido por seu ex-companheiro, com quem havia rompido há quatro anos. Segundo o delegado Thiago Teixeira, Monique já havia denunciado o suspeito por violência doméstica, embora detalhes sobre essa denúncia não tenham sido divulgados.
O homem, que não aceitava o término da relação, viajou mais de 500 quilômetros de Santa Catarina até Rolândia, no Paraná, na tentativa desesperada de reatar o relacionamento. Quando Monique recusou a reconciliação, ele a assassinou com um tiro na cabeça em 8 de agosto. Após cometer o crime, o suspeito transportou o corpo até Itapoá, onde o enterrou.
A Polícia Civil revelou que o suspeito havia se deslocado para Londrina em 6 de agosto e retornou a Santa Catarina na madrugada de 9 de agosto. Ele foi monitorado pela equipe da Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre) até ser preso em Joinville, onde estava escondido desde o homicídio. Durante o interrogatório, o homem confessou o crime, afirmando que matou Monique após uma discussão, quando ela se recusou a acompanhá-lo de volta a Santa Catarina.
Monique e o suspeito tinham uma filha de 11 anos, que atualmente vive com a avó paterna. O autor do crime havia se mudado recentemente para Itapoá, após a morte de seu irmão em maio deste ano. Durante as investigações, o irmão do suspeito foi preso em Araquari por posse ilegal de arma de fogo, munições e um colete balístico. A polícia vai periciar a arma para determinar se ela foi usada no assassinato de Monique, embora o suspeito tenha afirmado que a arma do crime foi descartada em um rio.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso.