São Paulo lidera o número de casos de violência política com 47 registros, seguido por Minas Gerais com 42 e Bahia com 31
Em 2023, Santa Catarina registrou 17 casos de violência política, segundo os relatórios do Observatório da Violência Política e Eleitoral do Grupo de Investigação Eleitoral da Escola de Ciência Política da UNIRIO. Esses casos incluem agressões, ameaças, atentados e homicídios contra lideranças políticas e seus familiares.
Os relatórios classificam a violência contra lideranças políticas em cinco categorias: agressão/agressão familiar, ameaça/ameaça familiar, atentado/atentado familiar, homicídio/homicídio familiar e sequestro/sequestro familiar.
O Observatório define violência política como qualquer forma de agressão que visa interferir na atuação das lideranças políticas, limitando suas atividades parlamentares, silenciando vozes, impondo interesses, eliminando oponentes, restringindo campanhas, dissuadindo a participação no processo eleitoral e/ou impedindo eleitos de tomar posse.
Em 2023, Santa Catarina teve 13 casos de ameaça, um de agressão, um de atentado e dois de homicídio, sem especificação se os alvos foram os políticos ou seus familiares.
São Paulo lidera o número de casos de violência política com 47 registros, seguido por Minas Gerais com 42 e Bahia com 31.
Casos de Violência Política por Estado
- Acre: 3
- Alagoas: 11
- Amazonas: 4
- Bahia: 31
- Ceará: 12
- Distrito Federal: 1
- Espírito Santo: 10
- Goiás: 14
- Maranhão: 11
- Minas Gerais: 42
- Mato Grosso do Sul: 5
- Mato Grosso: 13
- Pará: 9
- Paraíba: 13
- Pernambuco: 10
- Piauí: 12
- Paraná: 14
- Rio de Janeiro: 29
- Rio Grande do Norte: 10
- Rondônia: 4
- Roraima: 2
- Rio Grande do Sul: 12
- Santa Catarina: 17
- Sergipe: 6
- São Paulo: 47
- Tocantins: 10
Informações retiradas do NSC Total