Local em que o eletricista estava ficava a 250 metros abaixo do solo.
O que realmente ocorreu no acidente que vitimou o mineiro Everaldo Santos Dias, na madrugada desta sexta-feira, na Mina Fontanella, em Treviso, ainda está sendo apurado pelas autoridades, sindicato dos mineiros e pela empresa Carbonífera Metropolitana. Segundo o engenheiro de segurança da carbonífera, Daniel Wasnievski da Silva, somente após a investigação que será realizada ainda hoje é que os dados serão divulgados.
“Depois do primeiro atendimento feito, ele foi reanimado e encaminhado para o hospital. Depois disso o primeiro procedimento foi isolar a área e aguardar as autoridades legais. Ele estava fazendo o serviço habitual de eletricista, seu turno tinha começado por volta das 22h30min e terminaria por volta das 5h. Nós só podemos falar depois que tudo estiver investigado, sobre equipamentos e lugar de trabalho, mas eu garanto que há uma fiscalização diária quanto aos equipamentos de segurança que devem ser usados”, disse.
Segundo o presidente do Sindicato dos Mineiros de Siderópolis, Treviso e Cocal do Sul, Antônio César Stairk, o Tijolo, os trabalhos ficarão interrompidos até a segunda-feira. “Na segunda volta ao normal, mas até lá não entra ninguém. Os trabalhos na superfície também já estão parando e só estamos esperando o pessoal que ainda está embaixo da mina subir e ninguém mais desce também. As condições não poderiam estar normais, se estivessem o companheiro não teria morrido”, afirmou Tijolo.
Segundo informações preliminares o eletricista estava fazendo a instalação elétrica de uma banca de café, em uma rede de 220 volts. O acidente ocorreu há 250 metros abaixo do solo, segundo os trabalhadores é preciso aproximadamente de 35 a 40 minutos para subir essa distância em um veículo motorizado.
A Tribuna
