Essa foi a primeira reunião dos gestores das instituições de ensino superior particulares com o governador Jorginho Mello desde que o programa estadual de assistência financeira estudantil (FUMDES e Universidade Gratuita) entrou em vigor.
Uma comitiva de dirigentes da Associação de Mantenedoras Particulares de Educação Superior de Santa Catarina (AMPESC) esteve com o governador Jorginho Mello nesta semana, quarta-feira (6/3), para tratar do FUMDES (Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior). O encontro foi solicitado pela AMPESC e aconteceu na Casa da Agronômica, em Florianópolis.
Essa foi a primeira reunião dos gestores das instituições de ensino superior particulares com o governador desde que o programa estadual entrou em vigor. O programa de assistência financeira estudantil foi sancionado em 2 de agosto de 2023, passou por ajustes no decorrer do semestre daquele ano e segue em implementação.
Sobre a assistência financeira – O grupo, conduzido pelo presidente da AMPESC e diretor da Horus Faculdades, Cesar Lunkes, relatou sobre a aplicação do programa nas instituições e se colocou à disposição do governo para colaborar em ações conjuntas. “Estamos aqui para contribuir e cooperar. Percebemos que aos poucos os estudantes estão demonstrando interesse e aderindo ao programa”, disse Lunkes ao governador. A grande preocupação da entidade, destacou o presidente da AMPESC, sempre foi de garantir que o programa estadual de auxílio financeiro aos estudantes contemplasse os alunos de todos os sistemas de ensino privado em Santa Catarina. Jorginho Mello reforçou o objetivo do programa, que, segundo ele, “é permitir que catarinenses possam ter acesso ao curso superior que desejarem, com suporte financeiro do Estado”. E reforçou aquela que foi sua proposta de campanha enfatizando que “a maior obra que podemos fazer é o investimento nas pessoas, na sua educação”.
Quando o projeto de lei do executivo foi enviado para a Assembleia Legislativa em 2023, a distribuição dos recursos era da proporção de 80% para as universidades comunitárias e 20% para as instituições de ensino superior particulares ligadas ao Sistema AMPESC. Com modificações e muito debate no legislativo, o projeto aprovado ficou em 75% para o sistema comunitário e 25% para o sistema particular e, posteriormente, a aplicação dos recursos restrita aos cursos superiores presenciais. A proposta do governo é de aplicação de R$ 1,2 bilhão ao longo de quatro anos, atendendo o programa FUMDES e o Universidade Gratuita (sistema comunitário). “A fase é de implementar o Fundo, atender a demanda burocrática de adesão, adaptar a nossa realidade e divulgar ao máximo para que o cidadão conheça o programa e possa estudar”, acrescentou o presidente da AMPESC. Novos encontros serão encaminhados, com objetivo de avaliar os primeiros números do programa no sistema AMPESC do primeiro semestre de 2024.
Dirigentes na reunião – Participaram da reunião diretores de instituições de ensino superior de todo o Estado, numa demonstração de abrangência e amplitude da entidade em Santa Catarina, uma vez que a entidade congrega 55 instituições de ensino superior particular catarinense. Os demais dirigentes da comitiva reforçaram a fala de Lunkes, em concordância de que o momento é de aproximação com o governo para ajustar e alinhar a favor do estudante do Estado.
Além do presidente Cesar Lunkes, os participantes da comitiva da AMPESC foram o diretor da Esucri, Everaldo Tiscoski; o presidente do Sinergia, João Batista Matos; o diretor do Sinergia, João Matos; reitor da Univinte/FUCAP, Expedito Michels; o diretor do INESA, Rafael Tomazi Bratti; o diretor do CENSUPEG, Sandro Albano; o reitor da UCEFF, Leandro Sorgatto; o presidente da Uniavan, Claudio Piccoli; os diretores da Univinte/FUCAP, Omar Mendonça e Arthur Michels e Luiz Verner de Oliveira; o diretor da FAOSC, Leonardo Tombini; o assessor jurídico da AMPESC, Edenilson Petter, a coordenadora da AMPESC, Valquiria Cunha e a assistente de comunicação, Mariana do Nascimento.