Passo de Torres, Sombrio, Araranguá e Içara são considerados infestados com focos de Aedes aegypti
Desde o final de 2023 até o final de janeiro de 2024, Santa Catarina testemunhou um aumento alarmante nos casos de dengue, conforme evidenciado pelo informe epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde. Os dados são preocupantes. O estado registrou 9.881 notificações da doença, dos quais 5.897 foram considerados casos prováveis, marcando um aumento vertiginoso de 646,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A gravidade da situação é acentuada pelo registro de um óbito confirmado em Joinville devido à dengue, enquanto outros quatro óbitos permanecem sob investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde de Araquari, Florianópolis, Garopaba e São Francisco do Sul, com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde.
Na região Sul, os municípios que são considerados infestados com focos de Aedes aegypti são: Passo de Torres, Sombrio, Araranguá e Içara. Já as cidades com focos do mosquito são: Praia Grande, Santa Rosa do Sul, Balneário Gaivota, Balneário Arroio do Silva e Criciúma.
O gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco, destaca a preocupação com a escalada da doença. Ele ressalta o aumento progressivo de casos nos últimos anos, com Criciúma reportando 52 focos e 187 casos notificados em 2023. Em 2024, já são 16 casos notificados, todos autóctones, quando o paciente é morador do município, mas contraiu a doença em outro local, e três casos confirmados do Aedes aegypti.
Com informações do TNSul