Menino de 2 anos sumiu após ser levado da mãe, em São José, para São Paulo; família foi submetida a análise psicossocial
A criança de 2 anos que desapareceu em São José, na Grande Florianópolis, e foi encontrada após nove dias em São Paulo, voltou a morar com a família. A informação foi compartilhada pelo tio do menino, Juliano Gaspar, de 35 anos, que comemorou o retorno do sobrinho.
Na publicação, Juliano conta que a criança voltou para a casa nesta semana após três meses de análise sob investigações e estudos psicossociais.
“Escrevo esse texto em meio a lágrimas, que dessa vez são de alegria e alívio por ter o nosso anjinho de volta”, escreveu.
No texto, ele falou sobre a importância dos estudos e acompanhamentos feitos por psicólogos e assistentes sociais e informou que a guarda do sobrinho é compartilhada entre os avós e a mãe do menino.
Na publicação, o tio agradeceu as forças de segurança e as pessoas que ajudaram a divulgar as buscas pelo sobrinho.
“Eu preciso e devo muito comunicar esse feliz desfecho a todos que se mobilizaram, compartilharam, enviaram pensamentos positivos ou que de alguma forma através de suas crenças e religiões mandaram boas energias e vibrações para que ele voltasse são e salvo à nossa família”.
Criança desapareceu em abril
O desparecimento foi comunicado pela avó, desencadeando uma investigação pela Polícia Civil. A mãe do pequeno foi encontrada desacordada e estava na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quando as buscas começaram.
Os policiais conseguiram rastrear um carro suspeito, localizado em São Paulo. Durante a abordagem, realizada pela Polícia Militar paulista, a criança foi localizada com um homem acompanhado de uma mulher. Ambos foram presos em flagrante.
Após receber alta da UTI, a mãe confessou que o entregou a um homem depois de dois anos de insistência. A delegada da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso) de São José, Sandra Mara, contou que a mãe conheceu o homem que pegou a criança durante a gravidez, em um grupo de apoio.
A defesa do suspeito, investigado por tráfico de pessoas por ter intermediado a adoção ilegal, afirma que a mãe do menino enviou fotos demonstrando que tinha sido expulsa de casa, versão negada por familiares da mulher.
O menino estava em um abrigo de São José, onde voltou a receber visitas da mãe e dos avós durante o estudo feito pelos profissionais.
Após a criança ter sido encontrada, o ND+ passou a não divulgar o rosto e o nome do menino para preservar a identidade dele, em respeito ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Com informações do ND+