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Relatório mostra que região Sul tem a pior malha viária do Estado

Dados revelam que 68,7% das rodovias possuem pavimento ruim ou péssimo para a trafegabilidade. Situação foi apresentada em documento elaborado pela equipe da Secretaria de Infraestrutura em resposta ao pedido de informação feito por deputado catarinense

Foto: Nilton Alves/TN

O estado precário das rodovias do estado de Santa Catarina, principalmente na região Sul, foi apresentado em relatório feito pela equipe da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade (SIE) do Estado, depois de pedido de informação solicitado pelo deputado Fabiano da Luz. Os dados apontam que 68,7% das estradas do Sul têm a pavimentação avaliada com má ou péssima. As informações são do TNSul

Condições regular são 26,93% e, em bom ou ótimo estado, apenas 4,37%.

Segundo o coordenador regional da Secretaria de Estado da Infraestrutura, Ademir Honorato, o levantamento leva em consideração vários fatores: buracos, trincas, densidade da pista e borrachudos.

“Também foi considerada a sinalização vertical e horizontal, a limpeza das calhas laterais, da roçada, drenagem; além dos deslizamentos e erosão, uma vez que estamos em região de serra, ou seja, o estudo não envolve apenas a pista”, explicou, acrescentando que se for verificar apenas esse ponto, em torno de 12% seriam consideradas ruins.

Recuperação

Honorato também informa que os programas Conserva e Tapa-Buracos já estão sendo desenvolvidos em algumas vias, como a SC-449, entre Jacinto Machado e Sombrio, que já está transitável uma vez que foram feitos remendos profundos.

“Esses programas também estão em outras vias. Turvo, SC-445 e SC-446 em direção à Serra do Rio do Rastro. São mais de cinco mil quilômetros e estamos correndo contra o tempo porque esse ano é de El Niño e os meses de agosto e setembro serão mais chuvoso que a média, e precisamos levar mais segurança a quem trafega neste e em outros locais, como a SC-443, que tem um dos pontos mais preocupantes; e, em 15 dias, no máximo, estará com a situação paliativamente resolvida”.

Ainda sobre os números, o coordenador regional relata que outro ponto que leva a avaliação do Sul para baixo são as vias não pavimentadas, que somam quase 200 quilômetros, ou seja, 20% da malha viária. Segundo Honorato, para uma estrada estar em boas ou ótimas condições ela precisa ter sido feita dentro de um ano, passando disso, há o desgaste natural.

Com informações do TNSul

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