Eles são suspeitos comprarem os equipamentos com o dinheiro da prefeitura. Operação foi realizada na manhã desta sexta-feira, 16
Na manhã desta sexta-feira (16), a Polícia Civil de Imbituba deflagrou uma operação policial com o objetivo de cumprir três mandados de busca e apreensão nas residências de dois funcionários públicos municipais. Ambos são suspeitos de realizar compras com verbas da prefeitura municipal de Imbituba, desviando os pertences em proveito próprio.
Durante as buscas, foram recuperados diversos itens, incluindo 2 iPhones 13, 1 ar condicionado, 2 frigobares e 1 serra sabre, todos utilizados em benefício dos funcionários. Além disso, uma vasta documentação também foi apreendida. Os celulares recuperados passarão por uma perícia para a extração de dados, dando continuidade às investigações.
O caso teve início quando a Controladoria-Geral do Município identificou movimentações suspeitas relacionadas à compra de alguns bens em nome da Prefeitura Municipal de Imbituba, sem comprovação de destinação pública, indicando um desvio em proveito próprio.
A documentação suspeita foi então encaminhada à Polícia Civil, que realizou diligências para confirmar as suspeitas levantadas. Durante as investigações, descobriu-se que um Superintendente de Suprimentos e Expedição de Materiais (SEAD-SSEM) solicitava as compras dos referidos bens, e a namorada desse servidor, também funcionária pública municipal, realizava o encaminhamento das aquisições. Os objetos eram recebidos pelo funcionário que fez o pedido e posteriormente desviados para uso pessoal ou utilizados em um estabelecimento comercial privado.
Com base nessas informações, a Polícia Civil de Imbituba representou pelos mandados de busca e apreensão nas residências dos dois funcionários envolvidos e no estabelecimento comercial em questão. As medidas foram prontamente autorizadas pelo Poder Judiciário após manifestação favorável do Ministério Público.
Os bens recuperados serão devolvidos à Prefeitura Municipal de Imbituba, e os autores responderão pelos crimes de peculato doloso em, no mínimo, seis ocasiões, além da falsidade ideológica na compra dos objetos, uma vez que foram adquiridos sem necessidade para a administração pública municipal. O desdobramento das investigações irá determinar as responsabilidades e consequências legais para os envolvidos no desvio de verbas públicas.
Colaboração HC Notícias