Uma das principais dúvidas dos parlamentares é saber sobre o número de policiais militares destacados para a Esplanada dos Ministérios durante os atos
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) que investiga os atos ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília, vai ouvir, às 14h, desta segunda-feira (5) o depoimento do coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues.
Uma das principais perguntas que parlamentares devem fazer ao militar e ex-comandante do 1º Comando de Policiamento Regional, é sobre o número de policiais militares destacados para a Esplanada dos Ministérios durante os atos. As informações são do R7.
O presidente da comissão, deputado distrital Chico Vigilante (PT), lembrou que Casimiro já compareceu à comissão em 16 de março, no mesmo dia do depoimento de Jorge Eduardo Naime, coronel da Polícia Militar do DF. “Mas não tivemos tempo de ouvi-lo e tivemos que remarcar”, esclarece.
Depoimento do coronel Ferreira desmarcado
Chico Vigilante confirmou ao R7 que a defesa do coronel Paulo José Ferreira de Souza Bezerreira, ex-chefe interino do Departamento de Operações (DOP) da Polícia Militar do DF, apresentou um atestado psiquiátrico para o militar não prestar depoimento nesta segunda (5). “Atestado médico a gente respeita, né?”, disse Vigilante.
O militar Ferreira atuava como chefe interino do DOP em substituição ao coronel Jorge Eduardo Naime, que estava de folga no dia da depredação das sedes dos Três Poderes.
De acordo com relatório da Polícia Federal, Paulo José Ferreira de Souza Bezerreira foi responsável pela falta de planejamento da Polícia Militar do DF diante dos atos de 8 de janeiro. “Nós vamos remarcar o depoimento do coronel Paulo José”, garantiu o presidente da comissão.
Agenda de depoimentos da CPI
Estão marcados mais três depoimentos para o mês de junho.
Confira a agenda:
15/6: general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI;
22/6: Alan Diego dos Santos, preso por tentar explodir um caminhão-tanque perto do aeroporto de Brasília; e
29/6: coronel Klepter Rosa Gonçalves, comandante-geral da PMDF.
Com informações do ND+