Geral

Projeto ambiental na Serra do Rio do Rastro já identificou 130 espécies

serra do rio do rastro

Foto: Divulgação

A parceria entre a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE) e Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) iniciada em agosto do ano passado para compensação ambiental das obras na SC-390, na Serra do Rio do Rastro, começa a dar seus primeiros resultados. Desde o último janeiro, já foram coletados 350 exemplares de plantas dos paredões rochosos e identificadas 130 espécies entre endêmicas, raras e ameaçadas de extinção.

O objetivo é promover o conhecimento e conservação da biodiversidade única desse ecossistema. Além de documentar e classificar a vegetação, o projeto pretende reforçar a importância do patrimônio natural para as comunidades serranas e impulsionar o ecoturismo sustentável na região.

“A flora local, adaptada às condições específicas dos paredões rochosos, desempenha um papel inestimável na formação e manutenção das características paisagísticas que fazem da Serra do Rio do Rastro um lugar tão especial”, avalia o professor Guilherme Alves Elias, do Herbário Pe. Dr. Raulino Reitz, responsável pela pesquisa da Unesc.

A participação da SIE no estudo surgiu como uma alternativa para mitigar o impacto ambiental da supressão da vegetação necessária para as obras na rodovia. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) emitiu uma autorização de corte de pouco mais de dois hectares de área distribuídos por 22 pontos em taludes às margens da SC-390, dos quais 20 em Lauro Müller e dois em Orleans.

Quer receber as principais notícias da região? Clique aqui e entre no nosso grupo de WhatsApp e fique atualizado de forma rápida e confiável 

“Como não se encontrou viveiros com exemplares de esponja-do-mato, tarumã e carvalho para compensar o corte delas por meio do plantio de mudas, surgiu a possibilidade de compensação via cooperação com instituição que esteja desenvolvendo pesquisa para conservação das espécies suprimidas, conforme previsto pelo IMA”, explica a engenheira florestal Jéssica Oneda da Silva, da Assessoria de Meio Ambiente da secretaria.

O projeto vai até setembro e, após a finalização das atividades de campo e tabulação dos dados, será feita uma cartilha educativa para divulgar as espécies endêmicas e ameaçadas da Serra do Rio do Rastro. A expectativa, segundo Elias, é de que o estudo subsidie iniciativas para restauração ecológica, preservação das áreas remanescentes, educação ambiental e monitoramento e conservação das espécies, especialmente aquelas que correm risco de ser extintas.

Notícias Relacionadas

Celebrando Santa Cecília: A Padroeira que Canta pela Fé e pela Música

General Braga Netto seria o “arquiteto” da tentativa de golpe de Estado, aponta relatório da PF

A PF também identificou que os envolvidos criaram divisões bem estruturadas, com cada grupo desempenhando papéis específicos no golpe.

Jovem é detido após furtar bebida alcoólica em supermercado de Criciúma

A PM conduziu o jovem à Delegacia de Polícia Civil, onde foi registrada a ocorrência e tomadas as providências legais.

Tragédia na BR-116: colisão frontal mata dois adultos e um bebê na Serra Catarinense

Vítimas estavam em um Corsa, com placas de Ponte Alta