Só mesmo um país com extensões continentais, cuja população em sua maioria é apaixonada por futebol, é capaz de produzir números como os que constam do Relatório de Gestão de 2022 da CBF, que dizem respeito diretamente à prática do esporte no Brasil. Ano passado, já no início da gestão do presidente Ednaldo Rodrigues, a entidade contou com o registro de 1.276 clubes de futebol, 850 deles profissionais e 426 amadores.
Essa marca supera as dos últimos três anos. Em 2019, eram 1102 clubes ativos no sistema da CBF. Em 2020, houve uma queda para 946. Já em 2021, o número foi de 1072.
“O crescimento do número de clubes registrados por todo o Brasil mostra a força do futebol nacional e é fruto do trabalho e investimento conjunto da CBF e das Federações filiadas, especialmente no que se refere ao financiamento e à expansão de toda a gama de competições locais e regionais, sejam elas profissionais ou amadoras. Elas são transformadoras da nossa realidade, dão muitas oportunidades aos jovens talentos e conferem ainda mais diversidade ao nosso futebol. Por todos esses motivos, devem ser sempre incentivadas”, disse Enio Gualberto, diretor de Registro, Transferência e Licenciamento de Clubes da CBF.
A Federação com mais clubes profissionais inscritos nas suas respectivas divisões ao longo do último ano foi São Paulo, com 105 ao todo.
Outro dado que é fruto do levantamento feito pela CBF trata da quantidade de técnicos com contrato em vigor na confederação: 310.
Todos os clubes que disputam as competições organizadas pela entidade, incluindo as do futebol feminino e de base, precisam que seus respectivos treinadores estejam registrados na CBF.
Além disso, muitos campeonatos estaduais e torneios organizados por federações já estão adotando a mesma exigência, o que, a médio prazo, tende a reduzir a distância entre o número de clubes e o de treinadores registrados.
No país, em 2022, houve 292 competições organizadas pelas federações filiadas à CBF.