O objetivo é tratar da atual situação de alerta contra a influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, e as medidas de prevenção da doença
O evento é realizado pelo Unibave, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e Núcleo dos Médicos Veterinários Regional Sul, com apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC) e Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somesc).
Conforme o Gestor Regional da Cidasc de Criciúma, Daniel Remor Moritz, a doença é provocada por um vírus que afeta as aves. “Todos podem colaborar com a prevenção. Ela é muito contagiosa, que pode afetar a saúde de aves domésticas e silvestres e provocar infecções esporádicas em pessoas que tiverem contato direto com as aves infectadas. Até este momento, o vírus mais infeccioso e letal, chamado de alta patogenicidade, ainda não foi detectado no nosso país”, lembra Daniel.
Nas aves, essa doença afeta grande quantidade de animais e provoca mortalidade elevada. Os principais sinais clínicos observados são: falta de coordenação motora, torcicolo, dificuldade em respirar e intensa diarreia.
A palestra será ministrada pela médica veterinária Carmem Regina Vieira. Conforme Daniel, em Santa Catarina, a Cidasc, por meio dos seus profissionais, está no aumento das ações de vigilância e no reforço das medidas de biosseguridade pelos produtores, para mitigar os riscos de ingresso e disseminação da doença.
Como ajudar?
A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória e já foi registrada em países vizinhos. A doença tem impacto devastador na avicultura, podendo trazer enormes perdas para o produtor e para Santa Catarina. “Ao encontrar aves silvestres mortas ou doentes, as pessoas não podem tocar nesses animais e devem acionar os órgãos competentes”, orienta o gerente da Cidasc.
Caso identifique aves de criação com sintomas de influenza aviária ou perceber mortandade acima do normal entre estas aves (galinhas, codornas, perus, etc.), entre em contato com a Cidasc pelo 0800 643 9300 (telefone específico para notificação de suspeita ou de ocorrência de doença animal), ou ainda para a Polícia Militar (PM) por meio do número 190, que fará o devido encaminhamento.