Segurança

Investigação policial conclui que professora não teria agredido criança em creche de Urussanga

Segundo o delegado, Márcio Campos Neves, o laudo pericial constatou que o aluno sofreu uma lesão causada por um instrumento contundente. As investigações foram encaminhadas ao Ministério Público

Centro Educacional Vereador Erotides Oprendino Borges – Foto: Reprodução

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava uma suposta agressão de uma professora contra um aluno, de 4 anos de idade, em Urussanga. De acordo com o delegado, Márcio Campos Neves, o relato da criança que teria sido puxado sua perna no momento do sono, depois do almoço, pela professora suspeita não se confirma. As investigações foram encaminhadas ao Ministério Público.

“Em nossos depoimentos colhidos, apontaram que a professora suspeita do puxão não estava no local. Portanto, ela não teria participado deste momento. Uma outra pessoa colocou a criança para dormir, e que segundo ela, não teria tido problemas, e que depois, o aluno teve atividades externas depois da hora do sono”, explicou o delegado.

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O caso teria acontecido no dia 15 de fevereiro, no Centro Educacional Vereador Erotides Oprendino Borges, no bairro da Estação. Segundo o delegado, o laudo pericial constatou que a criança sofreu uma lesão causada por um instrumento contundente. “Um soco, uma paulada, uma queda de altura, essas pancadas causam lesões da natureza que foi encontrada na criança. Um puxão não poderia causar o tipo de lesão a princípio”, detalhou.

Conforme Márcio Campos Neves, em análise de imagens, da entrada e saída do local, o aluno chega dando uma “mancadinha”, porém, no momento que sai do Centro Educacional, ele se encontra em um estado pior, chegando a cair. A hipótese estudada é que ele caiu, porque já estava machucado, ou acabou lesionando nesta queda, precisando da ajuda da mãe para levantar e ir para o colo.

“Concluímos que a criança seja ouvida por uma psicóloga, para que seja relatado de sua parte, o que possivelmente teria acontecido”, conclui Neves.

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Com informações TNSul