A fraude seria por meio de cooptação de alguns jogadores, para que eles cometessem pênaltis em três confrontos diferentes
Foto: Celso da Luz/ Assessoria de imprensa Criciúma E.C.
A partida entre Criciúma e Tombense, ocorrida no dia 5 de novembro de 2022, é um dos três confrontos da Série B do ano passado, que é investigado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por suspeita de fraude e manipulação de apostas esportivas. O fato virou público nesta última terça-feira, dia 14, quando o promotor de Justiça do MPGO, Fernando Cesconetto, detalhou o que seria um esquema de manipulação de resultados, que é investigado em resultados na última Série B.
Segundo o promotor, a fraude seria por meio de cooptação de alguns jogadores, para que eles cometessem pênaltis em três confrontos diferentes, porém, seria na primeira parte do jogo. A suposta aposta combinada, só conseguiria ser sucedida se as infrações ocorressem nos três duelos.
Os jogos que ocorreram as apostas foram Vila Nova x Sport, Criciúma X Tombense e Sampaio Corrêa X Londrina. No jogo do time carvoeiro, um pênalti foi cometido aos 30 minutos de partida do primeiro tempo, com o zagueiro Joseph, agarrando Lohan. O centroavante foi para a cobrança, porém, acabou perdendo a penalidade. No caso em questão, a bronca não é do Tigre, e sim do time mineiro. Este jogo foi disputado no Majestoso.
Conforme o promotor, o grupo pagava o valor de R$ 150 mil aos jogadores envolvidos no esquema de manipulação das partidas. A quantia de R$ 10 mil era enviado antecipadamente e o restante era pago após o sucesso da aposta. Porém, a tentativa dos pênaltis no primeiro tempo não foi concluída, no jogo entre Vila Nova e Sport, a infração não foi cometida. O clube goiano foi o responsável pela denuncia do suposto esquema às autoridades responsáveis.
O MPGO alega também que foram apreendidos matérias que supostamente seriam de crimes que teriam ocorrido em campeonatos estaduais de 2023. De acordo com o órgão, os clubes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), e os sites de apostas são vítimas do esquema, sendo que pessoas físicas, sendo elas apostadores e atletas, são os investigados.
Com informações do TNSul