Pedido foi feito pela AGU (Advocacia-Geral da União) através de uma lista de alvos que abrange imóveis, veículos valores em contas e outros bens
A Justiça Federal do Distrito Federal autorizou o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e de sete empresas que financiaram atos de vandalismo e que resultaram na depredação de prédios de Três Poderes da República, em Brasília, no último domingo (8).
O pedido foi feito pela AGU (Advocacia-Geral da União), que elaborou uma lista de alvos abrangendo imóveis, veículos, valores em contas e outros bens. As informações são do R7.
“A quantia deverá ser utilizada para reparar danos causados pela depredação de patrimônio público em caso de posterior condenação”, informou a AGU. Além disso, a entidade “poderá pedir a ampliação do valor a ser bloqueado na medida em que a contabilização dos prejuízos, que ainda não foi concluída, avance”, acrescentou.
De acordo com a AGU, o juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro acolheu integralmente o pedido de bloqueio e afirmou ser “absolutamente plausível” a tese da União de que os investigados causaram prejuízos ao “patrimônio público, sendo passíveis, portanto, da bastante responsabilização civil”.
Empresas
As sete instituições envolvidas são apontadas como responsáveis pelo transporte de ônibus com manifestantes até a capital federal.
Os alvos da solicitação foram definidos com base em dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) sobre os ônibus que foram apreendidos e que transportaram os manifestantes até a Esplanada dos Ministérios.
Em pedidos anteriores, a AGU já havia solicitado ao Supremo Tribunal Federal a identificação dos envolvidos por meio de rastreamento por GPS e levantamento de publicações nas redes sociais durante a invasão.
Com informações do ND+