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STF e Congresso passam por perícia para avaliar os prejuízos causados pelos invasores

O patrimônio público foi danificado no domingo (8); Líderes se reúnem para tratar sobre os atos de vandalismo

Foto: Luiz Carlos Rodrigues/Especial para o ND+

Nesta segunda-feira (9), o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso Nacional passarão por perícia e avaliação dos prejuízos causados pelos invasores, que depredaram as estruturas no domingo (8), após invadirem o local.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber – por meio de nota divulgada no domingo – classificou os invasores como “criminosos, vândalos e antidemocratas”.

“O STF atuará para que os terroristas que participaram desses atos sejam devidamente julgados e exemplarmente punidos. O prédio histórico será reconstruído. A Suprema Corte não se deixará intimidar por atos criminosos e de delinquentes infensos ao Estado democrático de Direito”, afirmou Rosa Weber.

Conforme a ministra, o Brasil viveu “uma página triste e lamentável de sua história, fruto do inconformismo de quem se recusa a aceitar a democracia”.

Os invasores são contrários aos resultados das eleições e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Além do STF e do Congresso, o Palácio do Planalto também foi alvo do grupo.

Reunião com líderes

Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), primeiro vice-presidente do Senado, convocou uma reunião de líderes para esta segunda. Com objetivo de tratar sobre a crise provocada pelos atos de vandalismo, o encontro está previsto para iniciar às 10h.

“Diversos parlamentares solicitaram providências das forças de segurança para dispersar o grupo de baderneiros que ocupou o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). Muitos elogiaram o anúncio, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro”, informou o Senado.

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Invasão e vandalismo

No domingo (8), um grupo – que não aceita o resultado das eleições – foi o responsável por invadir e depredar estruturas públicas, em Brasília. Os atos aconteceram na área central da Capital brasileira.

Os invasores, como mostram vídeos compartilhados nas redes sociais, subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde

Ainda invadiram o Palácio do Planalto, onde fica a sede da da Presidência da República. O edifício-sede do STF também foi invadido pelo grupo. Os invasores deixaram um rastro de destruição nas estruturas, pois quebraram vidros, objetos e danificaram obras de arte.

O que aconteceu desde a invasão:

No domingo, o grupo invadiu os prédios públicos. No local, deixaram um rastro de destruição, inclusive em um vídeo mostra que foi arrancada a porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Nas imagens compartilhadas na internet ainda foi flagrada uma agressão contra um militar da Polícia Montada do DF (Distrito Federal), que além de ser atingido com uma espécie de haste, chegou a ser derrubado do cavalo. O animal também foi ferido.

Diante do cenário de caos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal no Governo do Distrito Federal, até o dia 31 de janeiro. Os Três Poderes do governo federal manifestaram repúdio aos atos.

Alguns participantes dos atos de vandalismos foram detidos e saíram algemados do local.

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) – que exonerou o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres – chegou pedir desculpas aos representantes dos Três Poderes, mas acabou afastado do cargo por 90 dias, conforme determinação do ministro Alexandre Moraes.

A PF (Polícia Federal) informou que “instalou gabinete de crise para coordenar as ações e identificar os autores dos ataques aos órgãos federais”.

Com informações do ND+

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